expresso.ptexpresso.pt - 15 out. 20:10

Zelensky vai a Bruxelas esta quinta-feira para apresentar "plano de vitória": o 965.º dia de guerra

Zelensky vai a Bruxelas esta quinta-feira para apresentar "plano de vitória": o 965.º dia de guerra

“Convidei o Presidente Zelensky para a reunião do Conselho Europeu de quinta-feira”, escreveu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na rede social X. Também no 965.º dia de guerra, o Presidente da Ucrânia anunciou que “até ao final do mês” vão existir “novos contratos concretos em vigor para apoiar a produção de defesa ucraniana”

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, anunciou ter convidado o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para participar na cimeira de líderes da União Europeia (UE) para apresentar o seu plano para a vitória face à invasão russa.

"Convidei o Presidente Zelensky para a reunião do Conselho Europeu de quinta-feira, 17 de outubro, para fazer o ponto da situação sobre os últimos desenvolvimentos da guerra da Rússia contra a Ucrânia e apresentar o seu plano de vitória", anunciou Charles Michel, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

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De acordo com fontes europeias, Volodymyr Zelensky estará assim em Bruxelas na quinta-feira - e não por videoconferência como estava inicialmente previsto - para participar no arranque do Conselho Europeu, ocasião na qual irá apresentar este seu plano e qual o papel da UE e dos seus líderes na sua concretização.

Ainda assim, ainda não é público ter aceitado o convite, embora estas fontes garantam que o fez bilateralmente.

"O ponto principal [da discussão durante a cimeira europeia] é renovar o nosso compromisso de apoiar a Ucrânia e fornecer mais armas, para continuar a garantir que a Ucrânia prevaleça", referiu uma destas fontes comunitárias.

Esta reunião do Conselho Europeu surge dias após os embaixadores dos Estados-membros junto da UE e de os eurodeputados terem dado 'luz verde' a uma proposta para a UE avançar com uma fatia de 35 mil milhões de euros no empréstimode 45 mil milhões de euros (50 mil milhões de dólares) do G7 à Ucrânia, permitindo aos ucranianos (após aval final dos colegisladores) usar essas verbas para o que necessitarem, incluindo reforçar as suas capacidades militares.

Defesa ucraniana vai aumentar produção interna de armas

O ministro da Defesa ucraniana apresentou, esta terça-feira, um relatório para “aumentar o financiamento da produção interna de armas”, avançou o Presidente da Ucrânia na rede social X. Entre as armas estão “drones, sistemas de guerra eletrónica e artilharia”.

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“Até ao final deste mês, teremos novos contratos concretos em vigor para apoiar a produção de defesa ucraniana, que continua a ser uma das nossas principais prioridades. Aconteça o que acontecer no mundo, a Ucrânia terá a força de que necessita - é esse o nosso objetivo mais importante”, diz.

Na mesma publicação, Zelensky refere que conversou com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, para “coordenar as posições sobre o reforço da Ucrânia”. Além disso, Zelensky realça: “Estou grato ao Mark pelo seu apoio constante”.

Outras notícias que marcaram o dia:

⇒ Um residente de Sebastopol, região ucraniana da Crimeia anexada por Moscovo, foi condenado a 15 anos de prisão na Rússia por espionagem, disse o FSB, serviço de informação e segurança russo. Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, multiplicaram-se na Rússia os processos por sabotagem, traição, terrorismo ou espionagem que geralmente são alvo de pesadas sentenças.

⇒ O Irão anunciou o cancelamento de voos para a União Europeia (UE) devido às novas sanções comunitárias impostas a companhias aéreas persas pelo alegado envio de mísseis para a Rússia para utilização na guerra da Ucrânia. "A companhia aérea Iran Air cancela os seus voos para destinos europeus para evitar as consequências de não lhes serem concedidas autorizações de aterragem nos aeroportos dos países europeus", anunciou o porta-voz da Organização da Aviação Civil do Irão, Jafar Yazerlu, citado pela agência de notícias iraniana IRNA.

⇒ Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países escandinavos e bálticos apelaram aos moldavos para que apoiem a reforma constitucional e a adesão à União Europeia (UE) no "histórico" referendo agendado para o próximo domingo. "Estou confiante de que no referendo os cidadãos farão uma escolha forte. Teremos todo o prazer em receber a Moldova quando esta aderir à UE", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Baiba Braze, de acordo com a agência noticiosa Moldpres. Os oito ministros do grupo - Dinamarca, Estónia, Finlândia, Islândia, Letónia, Lituânia, Noruega e Suécia - reuniram-se com o seu homólogo moldavo, Mihai Popsoi, em Chisinau.

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