expresso.ptexpresso.pt - 26 jul. 15:48

Inflação desce para 2,5% nos EUA e mercados apostam em três cortes de juros até final do ano

Inflação desce para 2,5% nos EUA e mercados apostam em três cortes de juros até final do ano

A inflação norte-americana desceu em junho para 2,5%, segundo o índice avançado pelo Bureau of Economic Analysis esta sexta-feira em Washington DC. Abrandamento da subida de preços leva mercados a apostarem em cortes de juros consecutivos pela Reserva Federal em setembro, novembro e dezembro

A inflação nos Estados Unidos da América (EUA) abrandou ligeiramente para 2,5% em junho, segundo o índice PCE (Preços das despesas dos consumidores) avançado esta sexta-feira pelo Bureau of Economic Analysis. Depois de três meses consecutivos em 2,7%, a inflação abrandou para 2,6% em maio e desacelerou mais uma décima em junho. Esta variação de preços está medida em termos homólogos (ou seja, em relação ao mesmo mês do ano passado).

No entanto, a inflação subjacente (excluindo os preços na alimentação e na energia) manteve-se em 2,6%, sendo este indicador o de referência para a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), o banco central norte-americano, que se reúne a 31 de julho, na próxima semana. A inflação no sector dos serviços também se mantém elevada, tendo, contudo, abrandado ligeiramente de 4% em maio para 3,9% em junho.

Nos mercados de futuros reforçaram-se as probabilidades de três cortes consecutivos de juros pela Fed, liderada por Jerome Powell, a 18 de setembro, 7 de novembro (dois dias depois das eleições presidenciais) e 8 de dezembro, de acordo com o Fed Watch, do grupo CME. Em relação à reunião na próxima semana, o mercado de futuros continua a dar uma probabilidade de 90% para a manutenção dos juros no intervalo atual de 5,25% a 5,5%. Os mercados consideram que a Fed adiará a primeira decisão de corte de juros para setembro.

Em maio e junho, a inflação (medida pelo índice PCE) na economia norte-americana é idêntica à registada na zona euro. No sector dos serviços, a inflação continua a ser mais elevada na zona euro (4,1%).

A Fed dá mais importância à avaliação da trajetória do Índice PCE do que do outro índice de preços no consumidor (CPI), que é publicado por outro organismo, o Bureau of Labor Statistics. O CPI abrandou de 3,3% em maio para 3% em junho. Este índice é menos abrangente do que o PCE, pois só se refere à inflação nas zonas urbanas e não tem em conta os gastos de consumo feitos por entidades como seguradoras ou empregadores realizados em nome dos consumidores (como acontece no sector da saúde).

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