eco.sapo.pteco.sapo.pt - 26 jul. 11:17

Residentes viajaram menos nos primeiros três meses do ano. É a primeira queda desde 2021

Residentes viajaram menos nos primeiros três meses do ano. É a primeira queda desde 2021

Depois de uma subida verificada no final de 2023, a procura turística dos residentes sofreu uma queda nos primeiros três meses deste ano, algo que não acontecia desde 2021.

A procura turística dos residentes em Portugal caiu no primeiro trimestre deste ano, algo que não acontecia desde o segundo trimestre de 2021. O número de viagens realizadas entre janeiro e março diminuiu 7,8% face ao período homólogo, para 4,5 milhões de viagens no total, depois de uma subida no trimestre anterior, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira.

“No primeiro trimestre de 2024, os residentes em Portugal realizaram 4,5 milhões de viagens, decrescendo 7,8%, a primeira descida desde o segundo trimestre de 2021”, lê-se na publicação.

Segundo o gabinete de estatística, embora as viagens em território nacional tenham registado uma diminuição de 10% para cerca de 3,9 milhões de deslocações, as viagens para o estrangeiro subiram: atingiram as 599,5 mil viagens, mais 9,2% face ao período homólogo.

O INE explica que a principal motivação para viajar no início do ano em território nacional foi a “visita a familiares e amigos”, estando na origem de cerca de 2,1 milhões de viagens dos residentes, menos 5,6% face aos primeiros três meses de 2023. Já o principal motivo para as deslocações ao estrangeiro foi o “lazer, recreio ou férias”, indica o INE. Este último foi o segundo motivo para cerca de 1,7 milhões de viagens (-1,8%) a nível nacional, enquanto as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” foram a terceira razão para as deslocações no país verificadas naquele período (-10,6%).

No que toca às estadias, os “hotéis e similares” concentraram 24% das dormidas (3,1 milhões) resultantes das viagens turísticas dos residentes. No entanto, foram superados pelo “alojamento particular gratuito”, que se manteve como a principal opção de alojamento (66,6% das dormidas), ao acolher 8,5 milhões de dormidas nas viagens de residentes no primeiro trimestre deste ano.

Notícia atualizada pela última vez às 11h47

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