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Visão | Os melhores aquários e fluviários para visitar em família neste verão

Visão | Os melhores aquários e fluviários para visitar em família neste verão

De Norte a Sul, à ilha da Madeira, sete aquários e fluviários para descobrir mamíferos, aves e invertebrados – porque nem só de peixes se fazem os mares e rios
1. Oceanário de Lisboa 

Em 26 anos, a promover a conservação dos oceanos (a joia da Expo’98 inaugurou a 22 de maio de 1998) e a funcionar 365 dias por ano, os números impressionam: 28 milhões de pessoas de todo o mundo já visitaram a casa de mais de 8 000 animais e plantas de 500 espécies, eleito três vezes o melhor aquário do mundo pelo Travellers’ Choice do Tripadvisor. A grande atração é o aquário central, com 5 milhões de litros de água salgada que recriam quatro habitats marinhos, entre águas temperadas, tropicais e frias. Se as lontra-marinhas (os únicos mamíferos no Oceanário de Lisboa) fazem as delícias, sugerimos começar a visita na exposição Florestas Submersas de Takashi Amano, um aquário composto por plantas aquáticas e mais de 10 mil peixes tropicais.  Parque das Nações, Lisboa > seg-dom 10h-20h > €25, €15 (3-12 anos), grátis (0-2 anos), €17 (mais de 65 anos) 

2. Aquário Vasco da Gama, em Lisboa  Foto: José Carlos Carvalho

Uma vénia ao museu-aquário mais antigo do mundo, em funcionamento, que soube renovar-se, atraindo novas gerações. Desde 2022, o Aquário Vasco da Gama está mais tecnológico, com uma Janela Virtual para o Oceano – é ver o entusiasmo das crianças com o chão interativo (permite chapinhar na água e ver tartarugas a multiplicarem-se, assim que se pisa numa delas) e a parede digital de 20 metros quadrados, um megaecrã tátil interativo que recria o fundo do mar em vários cenários 3D. Tem também novos painéis informativos, alguns com QR Code para se poder ouvir os sons dos peixes, e entre os 19 aquários está uma fábrica de plâncton que alimenta parte das espécies que aqui vivem. Subindo ao primeiro andar, o Salão Nobre é como um gabinete de curiosidades, com exemplares de espécies extintas; já a Biblioteca do Rei guarda parte dos volumes da biblioteca científica do rei D. Carlos, bem como diários de bordo, manuscritos e ilustrações das suas 12 expedições oceanográficas, que dariam origem a esta casa de ciência inaugurada em 1898.  R. Direita do Dafundo, Algés, Oeiras > T. 21 420 5000 > seg-dom 10h-18h (última entrada 17h30) > €6, €3 (4-12 anos), grátis (0-3 anos), €15 (2 adultos + 2 crianças) 

3. Sea Life, no Porto A tartaruga Mariza (155 quilos) e os pinguins-de-humboldt são algumas das 110 espécies do Sea Life. Fotos: Lucília Monteiro

Aberto há 15 anos, o Sea Life tem 33 aquários com mais de três mil animais de 110 espécies diferentes, onde constam os oito pinguins-de-humboldt ou os tubarão-zebra, a grande raia uge-americana e a tartaruga Mariza no aquário central. De algumas semanas para cá, há uma novidade: 15 espécies de corais em risco de extinção (Acropora, Lobophytum, Palythoa, Rhodactis ou Sinularia), que crescem agora numa maternidade, um pequeno mas muito colorido aquário semelhante a um laboratório.

A nova maternidade de corais. Foto: Lucília Monteiro

“Os corais alimentam-se de plâncton. Costumamos explicar às crianças que é como se fossem algas ou peixinhos minúsculos que existem na água e ninguém os vê. Como são animais filtradores, a água passa por eles e assim retêm a comida”, explica a bióloga Ana Ferreira, sobre o mais rico de todos os habitats marinhos. Cerca de 25% dos peixes de mar dependem de recifes de coral saudáveis para se alimentarem, resguardarem e reproduzirem, estando, contudo, ameaçados devido às alterações climáticas e ao aumento da temperatura da água dos oceanos. Esta maternidade, com “corais muito jovens, o que vai permitir que se vão adaptando ao espaço”, replica um habitat semelhante ao do mar tropical, com água salgada a cerca de 25 graus de temperatura.  1ª Rua Particular do Castelo do Queijo, Porto > T. 22 619 0400 > seg-dom 10h-18h > €17,95, €12,95 (2-12 anos), grátis (até aos 2 anos), €29,95 (inclui alimentação da tartaruga Mariza) 

4. Estação Litoral da Aguda, Vila Nova de Gaia

Quinze aquários mostram a fauna e a flora desta zona do Atlântico, sobretudo peixes e invertebrados marinhos (cerca de mil, de 60 espécies). A exposição inicia com as poças de maré, continua pelas zonas rochosas, com fanecas, douradas e moreias, a seguir um pequeno recife artificial onde mora o peixe-porco, a raia ou o pregado, e termina com o lavagante e, entre outros, a lagosta. O museu das pescas completa esta estrutura educativa e científica.  Praia da Aguda, Arcozelo, Vila Nova de Gaia > T. 22 753 6360 > seg-dom 10h-13h, 14h-19h > €5, €4 (12-18 anos), €3 (4-11 anos), grátis (0-3 anos) 

5. Aquamuseu do Rio Minho, em Vila Nova de Cerveira

Em nove aquários simula-se a descida do rio Minho, desde a nascente, em Lugo, Espanha, até à foz, em Caminha, incluindo afluentes. Entre a zona alta, média e baixa do rio, a fronteira portuguesa, o estuário, os banhos de areia, o sapal ou a poça de maré dá-se a conhecer peixes migradores, como o salmão e a lampreia, espécies de água doce, como o ruivaco e o pimpão, tainhas, solhas, peixe-rei, robalos e sargos.  Parque de Lazer do Castelinho, Vila Nova de Cerveira > T. 251 708 026 > ter-dom 10h-12h30, 14h-18h > €2, 0,50 (5-18 anos), grátis (0-4 anos) 

6. Fluviário de Mora  Foto: DR

Neste aquário de água doce, os painéis interativos mostram que, afinal, os peixes produzem sons e comunicam. Em seis galerias expositivas, reúne as espécies de peixes existentes nos rios portugueses e outros exemplares exóticos, oriundos da bacia amazónica e dos lagos africanos do Vale do Rift. Na zona exterior, sobre o lago povoado com rãs, libelinhas e cobras-de-água, há uma ponte com vista para os dois lontrários, com exemplares da lontra-de-garras-pequenas e da lontra-europeia – são alimentadas às 12h45 e às 16h40. O fluviário está inserido no Parque Ecológico do Gameiro, com praia fluvial, parque de merendas e um passadiço. Cabeção, Mora > T. 266 448 130 > seg-dom 10h-18h30 > €7, €4,50 (3-12 anos), grátis (até aos 2 anos), €5 (mais de 65 anos) 

7. Aquário da Madeira 

Instalado no Forte de São João Baptista, em Porto Moniz, foi inaugurado em 2005 com o objetivo de preservar e dar a conhecer a biodiversidade dos mares do arquipélago da Madeira, convivendo aqui mais de 90 espécies autóctones, distribuídas por 12 tanques de exposição – o maior deles com cerca de 500 mil litros de água salgada. Junto ao aquário ficam as piscinas naturais do Cachalote.  R. do Forte de São João Baptista, 7A, Porto Moniz > T. 291 850 340 > seg-dom 10h-18h > €7, €4 (5-14 anos), grátis (até aos 4 anos) 

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