expresso.ptexpresso.pt - 11 jun. 14:06

Uma série estranha, mas perfeita. Em “Eric”, os monstros de verdade não estão debaixo da cama

Uma série estranha, mas perfeita. Em “Eric”, os monstros de verdade não estão debaixo da cama

“Eric”, em streaming na Netflix, conta a história de um pai imperfeito em busca do filho. Com Benedict Cumberbatch no papel principal e — surpresa — José Pimentão no de um amante português, trata na verdade dos danos que os pais infligem aos filhos sem se aperceberem, os mesmos que esses repetirão quando chegar a sua vez

Nova Iorque, 1985. Vincent, interpretado por Benedict Cumberbatch, é um marionetista que acredita que um monstro felpudo imaginário o vai ajudar a reaver o filho de nove anos desaparecido, sem deixar rasto, a caminho da escola. É mais ou menos esta a sinopse e, em boa verdade, é mais ou menos esta a história. À superfície, uma história simples. Espreite-se por baixo, contudo, e encontramos em “Eric” uma multiplicidade de temas encabeçada pela homofobia, o drama dos sem-abrigo, a violência policial, o racismo, a corrupção municipal ou a pedofilia.

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