sol.sapo.ptJoana Andrade - 7 jun. 08:16

A Imigração, segundo as esquerdas

A Imigração, segundo as esquerdas

Somos um país de pobrezinhos e assim queremos continuar a sê-lo!

A cabeça de lista bloquista às europeias, num dos seus muitos rasgos de inteligência imperceptível, veio dizer que Portugal não pode ser um resort da Europa.

O que a agora loira Catarina nos quis dizer é que as nossas fronteiras têm de manter as portas escancaradas para que possamos acolher, de braços abertos, todos quantos quiserem vir para este paraíso à beira-mar plantado, mas com uma única excepção, a de que não podemos receber quem trouxer dinheiro consigo!

Não é bem-vindo quem se permita vir para cá com intenções de investir parte do seu capital no desenvolvimento económico e social de Portugal e, com essa artimanha, gerar emprego e fazer mexer a economia local.

De preferência, a prioridade de entrada tem de ser para os pés-descalços, aqueles que pretendem apenas  viver com um subsídio estatal de sobrevivência, pago por nós, claro está, e recorrer ao nosso santificado serviço nacional de saúde, sempre generoso para quem não sabe pronunciar uma única palavra de português, mas impotente para dar uma resposta célere a quem teve a infelicidade de nascer por estas paragens.

Os portugueses, se quiserem receber tratamento médico, que recorram ao privado, pois é para isso que servem os seguros de saúde a que se vêem forçados a contrair para que não morram numa qualquer lista de espera de um hospital propriedade do Estado.

Os hospitais públicos, esses têm de estar disponíveis para quem manifeste dificuldade em ser atendido nos serviços hospitalares do seu país de origem e aqui o possa fazer sem despender um tostão que seja.

As maternidades têm, agora, de estar vocacionadas para atender as mães que atravessam meio mundo somente para que a sua criança tenha a benção de nascer em Portugal, à custa, naturalmente, da nossa generosa segurança social.

As mães portuguesas, que carregam no seu ventre uma criança desejosa de ver a luz do dia pela primeira vez, que tenham paciência e procurem outro poiso onde o parto seja possível, mesmo que para isso tenham de percorrer centenas de quilómetros com o coração nas mãos, em pânico por recearem que o rebento resolva nascer prematuramente.

Estamos, também, especialmente vocacionados para albergar aqueles que provêm de países em constantes conflitos étnicos, religiosos ou sociais e, por essa via, tenham dentro de si os géneses da violência, porque se há coisa que o bom do português muito aprecia, é assistir a uma valente refrega.

Desde os tempos dos nossos antepassados lusitanos que um dos nossos desportos favoritos,   de presenciar, não de praticar, dos que ganharam uma verdadeira expressão durante a ocupação romana, são as fratricidas lutas de rua, nas quais a morte espreita a qualquer momento, espectáculo que hoje podemos ver, de novo, ao vivo e a cores e sem pagar bilhete.

Damos, igualmente, prioridade a muçulmanos, porque a Fé na qual fomos educados, o cristianismo, está fora de moda e tem de ser rapidamente erradicada da face da terra.

O islamismo é que é uma religião de amor, a que, em nome do seu Deus, põe termo à existência de quem Dele duvida.

Além de mais, trata respeitosamente as mulheres, zelando para que estas não ponham em perigo a sua vida, razão pela qual as liberta da responsabilidade da condução de um veículo automóvel, atendendo ao risco que essa tarefa acarreta, e até lhes determina que andem sempre com a cabeça tapada, de preferência com uma burka, para que o sol não lhes afecte a capacidade cognitiva.

Confesso que estou desejoso de ver as mortáguas cá do burgo a passearem-se por Lisboa com o véu islâmico!

A vinda destes novos imigrantes constitui, também, uma mais-valia em termos culturais para os portugueses, porque lhes está a permitir desenvolver os seus conhecimentos linguísticos.

Como quase nenhum português está disposto a auferir o magro salário que lhe é oferecido, sobretudo nos sectores da restauração e da hotelaria, hoje, em praticamente todo o lado, somos atendidos à mesa de um restaurante por um asiático do Indostão, disposto a ser pago miseravelmente, mas que da língua portuguesa tem os mesmos conhecimentos do que aqueles que aprendeu sobre energia nuclear.

Graças a esta nova realidade, agora qualquer português está já habilitado a formular o seu pedido de um bife numa língua estrangeira!

As esquerdas sempre tiveram uma estranha devoção pelos pobres e é precisamente por esta razão que, sempre que o exercício do poder o permitiu, se esforçaram em os multiplicar.

É esta a igualdade pela qual as esquerdas se batem. Temos de ser todos iguais e quem ouse querer ser diferente, terá de ser condenado ao ostracismo.

Mas como não podemos ser todos ricos, porque essa ambição é impossível de alcançar, então temos de ser todos pobres.

Nivela-se por baixo!

Daí esta obsessão que a nossa esquerda trauliteira tem contra todos quantos identifica como ricos, vomitando ódio, a toda a hora, na direcção de quem se quer libertar da sua condição de pobreza.

Portugal é para os pobres e quem não se conformar com essa imposição e quiser amealhar mais rendimentos do que aqueles que aqui consegue obter, pois que emigre.

Procure, lá fora, satisfazer a sua ânsia pela ostentação e pelo lucro!

Num futuro não muito distante, caso, entretanto, não despertemos do marasmo em que nos deixámos enrolar e nos libertemos das amarras do socialismo opressor, os portugueses com dinheiro estarão a viver a sua existência num qualquer outro país civilizado e por aqui a grande massa será a de imigrantes pobres e conflituosos, parte considerável deles, se não mesmo uma grande maioria, fanáticos por uma religião que apregoa a violência e não o amor, e os descendentes directos dos Grandes de Portugal estarão concentrados uma pequena e oprimida minoria.

Que Deus nos acuda! 

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