expresso.ptTeresa Violante - 6 jun. 22:57

Genocídio, o crime sem nome

Genocídio, o crime sem nome

Lemkin dedicou-se de corpo e alma ao processo de elaboração e negociação de um tratado internacional específico sobre o genocídio

Raphäel Lemkin foi um dos heróis da história do século XX. A ele se deve a conceptualização do crime que, até à segunda metade do século XX, não tinha nome: o genocídio. Judeu polaco, nascido em 1900, interessou-se desde criança por eventos históricos relacionados com a perseguição de pessoas pela sua pertença a determinado grupo. O seu primeiro foco de atenção, ainda na infância, foi a perseguição dos cristãos no Império Romano. Os pogroms contra os judeus do início do século marcaram-no também profundamente. Mas o evento que influenciou decisivamente a sua carreira, dedicada ao direito internacional, foi o massacre otomano dos arménios durante a Primeira Guerra Mundial. O extermínio de milhões de pessoas persistia impune, mas o assassínio de um único ser humano traduzia um crime passível de julgamento e condenação.

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