expresso.ptexpresso.pt - 16 mai. 17:58

Banco de Portugal vai sair da Avenida Almirante Reis, em Lisboa

Banco de Portugal vai sair da Avenida Almirante Reis, em Lisboa

Edifício Marconi, em Entrecampos, vai ser ocupado temporariamente pelo Banco de Portugal, para alojar trabalhadores que estão na Almirante Reis, em Lisboa. Depois, virá concentração de serviços, sem localização definida

O Banco de Portugal vai mesmo mudar de casa em Lisboa. A concentração de serviços, hoje espalhados pela capital, era uma vontade que vinha desde a administração liderada por Carlos Costa e, agora, Mário Centeno anuncia que pretende fazer o mesmo. Não há ainda prazos, mas antes disso vai abandonar o edifício na Avenida Almirante Reis, com problemas estruturais por resolver, e trocar temporariamente pelo edifício Marconi, em Entrecampos.

Com andaimes e redes, o edifício Portugal, na Avenida Almirante Reis, enfrenta problemas que necessitam de obras. Segundo declarou Mário Centeno esta quinta-feira, em conferência de imprensa de apresentação das contas de 2023, “o banco está a preparar a transferências das instalações do Edifício Portugal” para o edifício Marconi, em Entrecampos, como o Expresso já tinha noticiado.

Porém, garantiu o governador, “não há nenhum plano de aquisição do edifício Marconi”. “O Edifício Marconi é uma solução temporária, que não envolve a aquisição”, concretizou.

Edifício teve de ser sujeito a um diagnóstico estrutural Nuno Fox Concentração posterior

Dadas as debilidades do Edifício Portugal, ali permanecer exigiria obras “avultadas” que não se justificam com a vontade de, depois, concentrar os serviços da cidade numa nova localização. Assim, haverá mudança temporária para o Marconi até a solução definitiva, que envolverá todos os espaços de Lisboa, onde está a maioria dos 1.600 funcionários do banco central.

“Desenvolver o projeto de concentração dos serviços dispersos em Lisboa num novo edifício”: é uma das missões inscritas no relatório da administração divulgado esta quinta-feira.

Edfício Marconi, que será ocupado temporariamente pelo Banco de Portugal José Oliveira

Espalhado por quatro locais na capital – a sede, na Baixa, e os edifícios na Almirante Reis, na Rua Castilho e na Avenida da República –, o Banco de Portugal pretende concentrar estes espaços, para se tornar mais eficiente, nomeadamente a nível de custos, como a segurança, limpeza e manutenção.

Mais novidades sobre o sítio concreto, o governador não deu: “para o ano, com certeza, poderei dizer mais”, disse Mário Centeno aos jornalistas.

Esta concentração era já uma vontade do antigo governador Carlos Costa, razão pela qual foi adquirido um terreno entre as Laranjeiras e o Alto dos Moinhos, mas que, entretanto, foi uma solução deixada em banho-maria. Também o terreno da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, esteve sob negociações, mas sem sucesso conhecido. Também o Parque das Nações esteve sob o olhar, mas o espaço acabou comprado pela Caixa Geral de Depósitos.

Banca comercial também se muda

Aliás, os bancos comerciais também andam em mudanças de edifícios. A CGD irá para o Parque das Nações, deixando a sede na Avenida João XXI para o Governo, depois de o Estado a receber sob a forma de dividendo.

O Novo Banco vai sair da Avenida da Liberdade para o Taguspark, em Oeiras, onde se encontra o BCP.

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