expresso.pt - 16 mai. 15:29
George Miller trouxe a Cannes a alegoria pós-apocalíptica que todos queriam ver: “Furiosa: Uma Saga Mad Max” é extraordinário
George Miller trouxe a Cannes a alegoria pós-apocalíptica que todos queriam ver: “Furiosa: Uma Saga Mad Max” é extraordinário
Anya Taylor-Joy sucede a Charlize Theron no papel de Furiosa e traz-nos a origem da personagem antes do seu encontro com Mad Max, com antagonistas dignos de respeito, perseguições fabulosas e bólides da pesada. O quinto episódio da saga é arrebatador, o mais consistente encontro em muitos anos de um cinema popular que também é de autor. Vai ser um êxito nas salas, já é um êxito da crítica. Em Cannes, recebeu dez minutos de ovação
“Furiosa: Uma Saga Mad Max”, quinto tomo da saga que faz parte das nossas vidas há 45 anos, é um filme de ação notável e o mais operático de todos eles, desenvolvendo - desde que a vemos criança - a personagem de Furiosa que George Miller trouxe no anterior “Mad Max: Fury Road”, em 2015.
A nível técnico, as cenas de ação são filmadas como no tempo do cinema analógico, com um rigor e uma precisão notáveis, sem nada que ver com a histeria da montagem que tomou conta do cinema de super-heróis. A nível dramático, é de uma odisseia que se trata, de um conto mitológico com ecos de tragédia grega: vinte anos antes da ação de “Fury Road”, Furiosa assiste no início ao assassinato da mãe e jura não dar tréguas ao homem que a matou.
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