rr.sapo.ptrr.sapo.pt - 25 abr. 22:08

Os 50 anos do "dia inicial inteiro e limpo" levaram Portugal de novo à rua

Os 50 anos do "dia inicial inteiro e limpo" levaram Portugal de novo à rua

O sol foi tímido durante o dia, mas os portugueses não. Milhares saíram de casa para gritar liberdade e até reviver o percurso que os militares fizeram para derrubar a ditadura. Lisboa liderou a onda de cravos que pintou o país, e recordou a esperança que a Revolução dos Cravos trouxe em 1974.

Muitos compararam a enchente de 25 de Abril de 2024 à do 1.º de Maio de 1974. As imagens certamente sugerem isso: um mar de centenas de milhares de pessoas encheu a Avenida da Liberdade em Lisboa, e preencheu as ruas de muitas outras cidades do país.

Não faltou a "Grândola Vila Morena" de Zeca Afonso, nem o tradicional grito de "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!". Não faltaram as causas, nem figuras que, 50 anos depois, continuam a celebrar a liberdade.

Celeste Caeiro, a mulher que deu cravos à revolução, desceu a Avenida depois de voltar a distribuir a flor da democracia a militares.

Também os veículos militares que fizeram cair o Estado Novo, com a chamite "Bula" à cabeça, voltaram a circular pelas ruas de Lisboa. Numa reencenação do percurso revolucionário, arrastaram um mar de gente para o Largo do Carmo antes de voltarem ao Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas, na Pontinha.

Foto: Pedro Nunes/Reuters Foto: Pedro Nunes/Reuters Foto: Pedro Nunes/Reuters Foto: Pedro Nunes/Reuters Foto: Pedro Nunes/Reuters Foto: Pedro Nunes/Reuters Foto: João Daniel Pereira/Sipa USA via Reuters Foto: João Daniel Pereira/Sipa USA via Reuters

No Norte, o Porto também contou com milhares de pessoas a festejar os 50 anos de democracia. Entre a multidão estavam várias gerações, algumas ainda com memórias do "dia inicial inteiro e limpo".

Foto: José Coelho/Lusa Foto: José Coelho/Lusa Foto: José Coelho/Lusa Foto: José Coelho/Lusa Foto: José Coelho/Lusa Foto: José Coelho/Lusa Foto: Jose Coelho/EPA Foto: Jose Coelho/EPA

Em Coimbra, foram oito mil os que comemoraram a Revolução dos Cravos. A cidade dos estudantes viu-os a proclamar que a liberdade nasceu lá, e protestar por um melhor ensino superior, que a esperança de Abril continua a fomentar.

Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa Foto: Paulo Novais/Lusa
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