Daniel Oliveira - 22 abr. 07:07
CDS, um PEV com lugar cativo
CDS, um PEV com lugar cativo
Se assumimos que o PSD é o primeiro partido em votos, os dois deputados do CDS foram oferecidos pelo PSD, porque 50 mil votos que separam a AD do PS nem davam para um deputado. Como a formiga que, em cima do elefante, se gaba da poeira que os dois fazem, o CDS diz que garantiu a vitória da AD. Mas, se se voltar a separar do PSD, o CDS morre. É o PEV da direita. O congresso do PEV teve esta cobertura, no tempo da “geringonça”?
Quando o CDS saiu do parlamento a comunicação social parece ter decidido ignorar a vontade popular e vários dirigentes e militantes, que estavam no espaço de comentário em representação partidária, mantiveram os seus lugares, apesar de representarem muito menos portugueses do que a IL ou o Chega. Nuno Melo continuou a aparecer na comunicação social, para transmitir a posição do partido em questões nacionais (nas europeias, compreendia-se) e o PSD até teve o topete de tentar que o líder de um partido extraparlamentar representasse a AD em alguns debates. A comunicação social parecia ter um lugar cativo para o CDS.
Artigo Exclusivo para subscritores
Subscreva já por apenas 1,73€ por semana.
Já é Subscritor? Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler