pplware.sapo.pt - 17 abr. 09:00
Chinesa Dongfeng está a estudar a produção de 100.000 híbridos por ano em Itália
Chinesa Dongfeng está a estudar a produção de 100.000 híbridos por ano em Itália
A chinesa Dongfeng anunciou estar a estudar a possibilidade de produzir 100.000 automóveis híbridos por ano em Itália.
As fabricantes chinesas estão cada vez mais presentes na Europa e, para o reforçar, já várias empresas partilharam planos para produzir por cá. Em mais um exemplo, a chinesa Dongfeng anunciou estar a estudar a possibilidade de produzir 100.000 automóveis híbridos por ano em Itália.
Conforme partilhado por Qian Xie, responsável pelas operações na Europa da Dongfeng Motor, a empresa chinesa, parceira da Stellantis, está a ponderar a construção de uma fábrica, em Itália, com capacidade para produzir mais de 100.000 veículos por ano.
O grupo automóvel chinês está a iniciar conversações com o Governo italiano sobre a possibilidade de fabricar automóveis no país. O objetivo passa por ajudar a impulsionar o seu negócio internacional.
Itália é um dos maiores mercados automóveis da Europa e, para uma fabricante de automóveis chinesa, ter produção local significa que pode fornecer todos os outros países da região.
Explicou Xie, numa entrevista em Milão, na qual partilhou, também, que o Governo de Itália enumerará algumas opções de locais para a fábrica, nas próximas semanas.
Itália abrirá a porta da Europa à produção da DongfengNa perspetiva do responsável pelas operações da marca chinesa na Europa, instalar-se em Itália permitir-lhe-á "tirar partido de todo o forte legado que o país tem na indústria automóvel".
Segundo disse, citado pelo Automotive News Europe, apesar de a Dongfeng acreditar "fortemente" num futuro elétrico, em Itália, a fabricante de automóveis vai concentrar-se nos automóveis híbridos.
A Dongfeng Motor fabrica automóveis da marca Stellantis, Peugeot e Citroen, na China, e tem, ainda, parcerias com a Honda e a Nissan. Porém, esta potencial chegada a Itália poderá não agradar à Stellantis.
Afinal, num evento, em Turim, o CEO do grupo, Carlos Tavares, disse que "se alguém quiser introduzir a concorrência chinesa, será responsável pelas decisões impopulares que poderão ter de ser tomadas".
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