rr.sapo.pt - 4 abr. 17:20
Enfermeiros alertam para constrangimentos na distribuição de vacinas
Enfermeiros alertam para constrangimentos na distribuição de vacinas
Em causa, diz a Ordem dos Enfermeiros, estão vacinas essenciais para o tétano, a difteria, a hepatite B, hexavalentes, tetravalentes, entre outras. Contactada pela Renascença, a Direção Executiva do SNS diz que não tem indicação de qualquer falha de vacinas.
Os enfermeiros dos cuidados de saúde primários denunciam constrangimentos na distribuição de vacinas que integram o Programa Nacional de Vacinação.
Os profissionais de saúde dizem que as vacinas estão a chegar em pequenas quantidades e que são insuficientes para suprir as necessidades.
O bastonário da Ordem do Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, diz à Renascença que há relatos de faltas um pouco por todo o país mas, sobretudo, na região Norte e no Centro.
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"Constrangimentos na distribuição de vacinas, um pouco por todo o país"
“Temos recebido várias exposições por parte enfermeiros de cuidados de saúde primários sobre os constrangimentos na distribuição de vacinas, um pouco por todo o país, com mais expressão no Norte e Centro do país. Temos relato de uma unidade que não recebe vacinas desde dezembro de 2023 e isso preocupa-nos bastante do ponto de vista da imunidade, até das crianças.”
Em causa, diz a Ordem dos Enfermeiros, estão vacinas essenciais para o tétano, a difteria, a hepatite B, hexavalentes, tetravalentes, entre outras.
O bastonário acredita que o problema se deve à mudança da distribuição que passou das ARS – agora extintas – para as Unidades Locais de Saúde e, por isso, pede a intervenção da Direção Executiva do SNS.
Contactado pela Renascença, o gabinete de Fernando Araújo diz que não tem indicação de qualquer falha de vacinas.