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Peso da remuneração variável dos administradores da Sonae sobe até 76%

Peso da remuneração variável dos administradores da Sonae sobe até 76%

Acionistas da Sonae votam proposta para reforçar “alinhamento e compromisso” dos administradores executivos com “os interesses de médio e longo prazo da sociedade e com a sua estratégia empresarial”.

A Sonae vai propor na assembleia geral de acionistas agendada para 30 de abril alterações à política de remunerações dos administradores executivos que elevam para 76% o peso máximo da remuneração variável, de acordo com os documentos enviados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A comissão de vencimentos fala em “fortalecer a competitividade” e reforçar o “alinhamento e compromisso” dos administradores executivos com “os interesses de médio e longo prazo da sociedade e com a sua estratégia empresarial, reforçando e premiando a sua contribuição, individual e coletiva, para o sucesso da sociedade”.

A revisão proposta pela comissão de vencimentos composta por Artur Santos Silva, José Côrte-Real e Ramon O’Callaghan consiste nas seguintes alterações à política de remuneração atualmente em vigor e que tinha sido aprovada na última reunião magna anual:

  • Introdução de um novo Key Performance Indicator (KPI) coletivo – o KPI de Transformação – com um peso relativo de 20% no conjunto dos KPI’s Coletivos, e consequente revisão do peso relativo dos KPIs Económicos, que passará de 80% para 60%;
  • Aumento do objetivo pré-definido aplicável à remuneração variável, que passará a oscilar entre 35% e 65% da remuneração total;
  • Alteração do montante máximo de remuneração variável que poderá ser auferida por cada administrador executivo dependendo do atingimento dos objetivos pré-definidos, podendo atingir um máximo de 76% da remuneração total;
João Dolores (CFO), Cláudia Azevedo (CEO) e João Günther Amaral (CDO) durante a apresentação de resultados da Sonae.Ricardo Castelo 13 março, 2024

Entre as propostas em cima da mesa da assembleia geral anual da Sonae está a aprovação dos resultados individuais e consolidados do exercício de 2023, em que o grupo registou um lucro de 357 milhões de euros, 6,4% superior ao do ano anterior, assim como a distribuição de um dividendo de 5,6 cêntimos por ação.

Os acionistas serão ainda chamados a deliberar sobre a ratificação da cooptação de Maria Teresa Ballester Fornes para assumir as funções de administradora não executiva independente até ao termo do quadriénio 2023/2026, a apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade, a aquisição e alienação de ações e obrigações próprias até ao limite legal de 10% e a aquisição e/ou detenção de ações representativas do capital social da sociedade por sociedades dela dependentes.

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