expresso.pt - 4 abr. 15:00
Revisão da lei laboral acentua divergências entre patrões e sindicatos: o que esperam do novo Governo na concertação social?
Revisão da lei laboral acentua divergências entre patrões e sindicatos: o que esperam do novo Governo na concertação social?
Acordo de rendimentos e possível nova revisão da legislação laboral prometem marcar a agenda da concertação social com o novo elenco governativo. Consenso, para já, só num ponto: confederações patronais e estruturas sindicais esperam que diálogo seja retomado em breve
Com o novo Governo de Luís Montenegro em funções, os parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) já preparam o “caderno de encargos” que querem apresentar ao Executivo. Ainda sem data marcada para retomar as reuniões regulares que sentam à mesma mesa patrões, sindicatos e Governo, uns e outros fazem contas ao que ficou de herança de António Costa, ao que continua por fazer e ao que é preciso acrescentar à lista.
Os patrões querem maior foco na economia e no investimento para permitir a ambicionada subida dos salários. Bem como uma nova mexida na lei laboral, alterada em março do ano passado e que dizem ser “altamente penalizadora para as empresas”. É uma ambição que promete transformar-se num dos principais pontos de tensão entre patrões e sindicatos, com os últimos a rejeitar por completo uma reversão das alterações introduzidas ao Código do Trabalho (CT), exigindo ainda que o Executivo honre os compromissos salariais que assumiu com os diversos grupos profissionais.
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