rtp.pt - 21 nov. 23:07
"Para mim não há problema em repetir a geringonça", assume Alexandra Leitão
"Para mim não há problema em repetir a geringonça", assume Alexandra Leitão
A ex-ministra e coordenadora da moção estratégica de Pedro Nuno Santos ao congresso do PS considera possível uma reedição da geringonça à esquerda. Em entrevista ao Jornal 2, assinala mesmo que, dos três governos de António Costa, esse foi "o único que chegou ao fim de uma legislatura" tendo alcançado "enormes conquistas em termos de rendimentos e direitos sociais".
Foto: Manuel de Almeida - Lusa
A ex-ministra e coordenadora da moção estratégica de Pedro Nuno Santos ao congresso do PS considera possível uma reedição da geringonça à esquerda. Em entrevista ao Jornal 2, assinala mesmo que, dos três governos de Ant��nio Costa, esse foi "o único que chegou ao fim de uma legislatura" tendo alcançado "enormes conquistas em termos de rendimentos e direitos sociais".
Alexandra Leitão assume que será "muito difícil" ao PS alcançar novamente uma maioria absoluta. Sobre uma eventual viabilização de um governo do PSD, a socialista afirma que o partido deve partir para as eleições convicto de que pode vencer e sem "autolimitações".A antiga ministra apelou ainda à "celeridade e transparência" na Operação Influencer. Considera o primeiro-ministro "como uma pessoa absolutamente impoluta", mas que enquanto "jurista" não pode opinar sobre um inquérito que não conhece.
Na luta pela liderança do PS, Alexandra Leitão rejeita o favoritismo de Pedro Nuno Santos e considera que "nenhuma campanha é um passeio no parque".
Acrescenta ainda que "dividir os socialistas entre radicais e moderados é errado", e que essa divisão entre apoiantes de Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro é "simplista, redutora e não tem adesão à realidade".
Sobre a herança do "Costismo", Alexandra Leitão argumenta que Portugal está muito melhor do que antes do primeiro governo de António Costa. Considera que os socialistas estão "orgulhosos dessa herança", ainda que "nenhum dos dois candidatos" possa "chamar a si o exclusivo dessa herança", assevera.
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