expresso.pt - 19 set. 17:37
Privatização da TAP sobe a Conselho de Ministros na próxima semana
Privatização da TAP sobe a Conselho de Ministros na próxima semana
Diploma de privatização da companhia sobe a Conselho de Ministros a 28 de setembro, antes da discussão do Orçamento de Estado, avançou António Costa. O objetivo do governo é privatizar a TAP no primeiro semestre de 2024
O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira, na Assembleia da República, que o Governo vai aprovar no Conselho de Ministros do próximo dia 28 o diploma que irá estabelecer o enquadramento do processo de privatização da TAP. Havia dúvidas sobre se o decreto-lei seria aprovado apenas depois da discussão do Orçamento de Estado, agora estão desfeitas. A informação foi transmitido por António Costa no discurso inicial durante o debate parlamentar da moção de censura do Chega ao Governo.
“Como reconhece a Comissão Europeia, estamos a implementar o plano de reestruturação com sucesso e posso confirmar que, na próxima semana, aprovaremos o diploma que estabelece o enquadramento da privatização da TAP, defendendo a companhia e os interesses de Portugal e dos portugueses”, declarou António Costa, citado pela Lusa.
Antes, neste ponto da sua intervenção, o líder do executivo procurou salientar que, no ano passado, “a TAP não só não deu prejuízo, como apresentou lucros”.
“Este ano, já foram transportados 7,6 milhões de passageiros no primeiro semestre, atingindo já o valor de 96% dos passageiros transportados no período pré pandemia” da covid-19, acrescentou.
A Ernst & Young e o Banco Finantia, recorde.se, já entregaram a versão preliminar da avaliação da transportadora à Parpública. Era uma das peças que faltava para avançar com a privatização da TAP. O Estado é hoje detentor de 100% do capital da TAP. Qual o montante das avaliações ainda não se sabe.
Desconhece-se, por agora, a parcela que o Estado irá alienar e qual é o modelo de venda escolhido. Sabe-se, porém, que o objetivo é concluir a venda da transportadora durante o primeiro semestre de 2024.
Entre os candidatos estão, para já, a IAG, a Air France/KLM e a Lufthansa. Todas elas já estão no terreno e demonstraram interesse na operação.