expresso.ptexpresso.pt - 5 jun. 18:34

ADSE integra ex-secretário de Estado da Saúde na direção

ADSE integra ex-secretário de Estado da Saúde na direção

Diogo Serras Lopes foi nomeado pelo Governo como vogal no Conselho Diretivo do subsistema de saúde dos funcionários públicos. Maria Manuela Faria mantém-se como presidente e o médico António Faria Vaz é o representante dos beneficiários

O Governo acaba de nomear o novo Conselho Diretivo da ADSE, que entra em funções amanhã, terça-feira, dia 6 de junho para um mandato de três anos.

Por despacho da Presidência do Conselho de Ministros e do Ministério das Finanças mantém-se como presidente Maria Manuela Faria e entram como vogais António Faria Vaz, enquanto representante dos beneficiários e em substituição de Eugénio Rosa, e Diogo Serras Lopes, ex-secretário de Estado da Saúde, que vem para o lugar que era desempenhado por Maria Eugénia Pires.
Esta nomeação segue-se às eleições para os quatro membros escolhidos pelos beneficiários entre o seu universo para o Conselho Geral e Supervisão, cuja renovação ficou recentemente concluída, depois de um largo atraso no escrutínio (só aconteceu em novembro de 2022), o que fez com que Eugénio Rosa tivesse que permanecer no cargo cerca de cinco anos, em vez dos três definidos para o mandato.

A escolha de António Faria Vaz veio do seio do CGS, numa eleição ocorrida no final de março, enquanto Diogo Serras Lopes é uma nomeação do Governo, tal como Maria Manuela Faria. A ADSE é um instituto de gestão participada desde 2017, altura em que passou a ter o CGS. António Faria Vaz foi vice-presidente do Infarmed (a entidade reguladora do medicamento) e o seu nome foi proposto pelo grupo da Frente Comum (CGTP) e do MURPI – Confederação nacional de reformados, pensionistas e idosos, com assento no CGS.

Já Maria Manuela Faria chegou à presidência da ADSE em junho de 2020 pela mão da então ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra leitão, na altura com a responsabilidade da ADSE. Entretanto, o subsistema de saúde dos funcionários públicos passou a ser da responsabilidade do Ministério da Presidência, continuando o sistema de dupla tutela partilhada com as Finanças.

Por sua vez, Diogo Serras Lopes é licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e frequentou o mestrado em Ciência Política no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa — Instituto Universitário de Lisboa. Iniciou a carreira profissional, em 1998, como jornalista na revista Economia Pura, passou por bancos de investimento e, entre maio de 2014 e novembro de 2015, trabalhou no Departamento Internacional e de Política Regulatória (DIPR) da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), para onde regressou depois de ter sido secretário de Estado da Saúde, entre setembro de 2020 e março de 2022.

O despacho indica que foi ouvida a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), “que se pronunciou favoravelmente sobre as designações dos novos membros do conselho diretivo da ADSE”.

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