observador.ptObservador - 27 mai. 00:16

O último erro de ‘casting’ de J.C.

O último erro de ‘casting’ de J.C.

Foram vários os erros de ‘casting’ de J.C. Com efeito, aquela equipa de doze apóstolos tinha muito que se lhe diga.

Desculpem-me os puristas do português pelo uso, logo no título desta crónica, do anglicismo, quando não faltam, na nossa língua, palavras sinónimas. Também carece de justificação outra cedência ao jornalisticamente correcto, no uso das iniciais J.C., em vez de Jesus Cristo, como seria, decerto, menos moderno, mas mais curial.

Foram vários os erros de ‘casting’ de J.C. Com efeito, aquela equipa de doze apóstolos tinha muito que se lhe diga, pois não só o seu capitão, Simão, a quem chamou Pedro, negou por três vezes o Mister (Mt 26, 69-74), como era também do grupo o infame Judas Iscariotes, que não só era ladrão (Jo 12, 6) como também foi o traidor (Mc 3, 19). Ora se, como especificam os evangelistas, ele bem sabia, desde o princípio, quem o havia de entregar (cf Jo 2, 25), porque o escolheu então? Decididamente, J.C. não servia para director de recursos humanos, nem para selecionador nacional!

Mesmo no que se refere às mulheres que o acompanhavam, também não parece que J.C. tenha acertado nas suas escolhas. De facto, pelo menos de uma delas, Maria de Magdala, ou, simplesmente, Madalena, consta que expulsou sete demónios (Lc 8, 2), o que, sendo sete o número da perfeição, permite supor que era uma perfeita endiabrada!

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