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Coimbra. Símbolos da JMJ chegam à cidade dos estudantes

Coimbra. Símbolos da JMJ chegam à cidade dos estudantes

Símbolos vão percorrer diocese até 30 abril, dia em que entram na diocese de Leiria-Fátima, pelo concelho de Pombal.

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude chegaram nesta tarde de domingo a , depois da passagem por Aveiro. É a a receber o ícone de Nossa Senhora e a Cruz de Cristo, dois símbolos da paz e do amor que os jovens querem levar a todos.

Chegaram de comboio, tinham à sua espera mais de uma centena de jovens, bombeiros, polícias e curiosos e foram levados nos carros dos soldados da paz, em cortejo, até ao convento de Santa Clara-a-Nova onde, à entrada, se juntaram à imagem da Rainha Santa que raramente sai, mas que, neste domingo, abriu uma exceção. Ali, os símbolos receberam as boas-vindas de entidades religiosas e oficiais e centenas de populares.

Jovens na peregrinação dos símbolos da JMJ em Coimbra. Foto: Teresa Paula Costa/RR Jovens na peregrinação dos símbolos da JMJ em Coimbra. Foto: Teresa Paula Costa/RR

Para o presidente da Câmara municipal de Coimbra, os símbolos carregam uma mensagem que a todos diz respeito.

“A principal que se todos nós vivêssemos em paz e nos amássemos uns aos outros, o mundo seria muito melhor”, salientou José Manuel Silva. Para o autarca é também importante a ideia de que “independentemente de todas as vicissitudes da vida, e há sempre alguém que está à nossa espera para nos dar uma mão.”

Uma mensagem que o bispo de Coimbra gostaria que chegasse a todos.

"Nós sentimos que ", começou por assumir D. Virgílio Nascimento.

Em declarações aos jornalistas, o bispo reconheceu que "gostávamos que fosse um momento forte da ”, porque ela “precisa tanto de luz, de entusiasmo, de Esperança, de amor, de justiça, de paz”. Embora sejamos “uma pequenina parte da humanidade”, afirmou D. Virgílio Nascimento, “acreditamos que temos também um papel a desenvolver na renovação da humanidade”.

Os símbolos foram transportados nos carros dos bombeiros. Foto: Teresa Paula Costa/RR Os símbolos foram transportados nos carros dos bombeiros. Foto: Teresa Paula Costa/RR

O bispo salientou ainda que “embora (os símbolos) sejam uma marca cristã específica e concreta”, eles “ os homens e mulheres de boa vontade que querem fazer algo em comum uns com os outros”.

Ao longo do mês de abril, muitas serão as atividades a decorrer na diocese de Coimbra em torno dos símbolos da JMJ. Algumas visam cativar os jovens de outras confissões religiosas ou sem religião. Segundo D. Virgílio Antunes, foram preparadas atividades do âmbito “da arte, da cultura, do desporto, um conjunto imenso de outras realidades e possibilidades que são portas abertas para o anúncio do evangelho, mesmo que não ainda explicitamente”.

São atividades que permitem às pessoas “continuarem a sua reflexão, o seu caminho interior, talvez para um dia chegarem a uma fé explícita ou, pelo menos, para chegarem a pessoas boas que defendem a paz, a justiça, a dignidade humana, o valor da vida em todas as situações”, acrescentou o bispo.

Bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ2023, D. Américo Aguiar, bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e bispo de Coimbra, D. Virgílio Nascimento. Foto: Teresa Paula Costa/RR Bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ2023, D. Américo Aguiar, bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e bispo de Coimbra, D. Virgílio Nascimento. Foto: Teresa Paula Costa/RR

As atividades têm vindo a ser preparadas pelo comité organizador diocesano em colaboração com o secretariado da pastoral juvenil.

Mariana Martinho, a coordenadora do secretariado reconhece que pois raras vezes esse assunto é abordado nas conversas entre estudantes. No entanto, há que fazer esse esforço.

Mariana Martinho, coordenadora do secretariado diocesano da pastoral juvenil de Coimbra. Foto: Teresa Paula Costa/RR Mariana Martinho, coordenadora do secretariado diocesano da pastoral juvenil de Coimbra. Foto: Teresa Paula Costa/RR

Para a jovem “os símbolos, mais do que falar sobre a fé, mostram a presença, a proximidade entre as pessoas e a proximidade da cruz de Jesus, que é amor, e Maria, que é o colo terno para a humanidade”, um “espaço onde elas podem encontrar o amor”.

Os símbolos da JMJ foram na noite deste domingo encaminhados para Ferreira do Zêzere, onde vão ficar até ao meio da semana, para depois regressarem a Coimbra onde vão estar presentes nas celebrações pascais. As 30 de abril entrarão na diocese de Leiria-Fátima.

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