Um motor e um gerador de energia elétrica inoperacionais, risco de incêndio por não haver um sistema adequado para armazenar resíduos oleosos a bordo, que se acumulam nos porões, foram algumas das razões apontadas pelos 13 militares da Marinha que se recusaram ir para mar cumprir a missão de acompanhar um navio russo. O navio, o NRP Mondego, estava atracado na Madeira e ali ficou, até porque o próprio comandante assumiu limitações técnicas. O almirante Gouveia e Melo, que comanda o ramo, já fez saber que haverá punição. Até pelo crime de covardia. Covardia? Estamos em guerra? Ainda bem que não. Porque covarde seria quem mandasse homens e mulheres em veículos a cair de podre e com armas obsoletas. O homem, bem visto na vacinação contra a covid, devia era pedir uma injeção financeira no material militar. Para isso servem os galões.