pplware.sapo.pt - 3 jul. 01:30
Google e Vodafone querem poupar bateria nos smartwatches Wear OS
Google e Vodafone querem poupar bateria nos smartwatches Wear OS
A Google e a Vodafone vão trabalhar de forma focada para garantir que a bateria dos smartwatches com Wear OS consiga durar mais tempo.
A Google quer fazer renascer o Wear OS e para isso tem procurado melhorar este sistema dedicado aos smartwatches dos seus parceiros. As novidades chegam de forma bem definida e renovam tudo o que antes estava disponível.
Para eliminar um dos problemas mais vezes reportado, a Google uniu-se agora à Vodafone. Esta parceria vai agora trabalhar de forma focada para garantir que a bateria dos smartwatches consiga durar mais tempo.
Como qualquer dispositivo eletrónico, também os smartwatches precisam de uma boa gestão de energia. Estes têm baterias naturalmente mais pequenas, o que aumenta a necessidade de uma gestão mais eficiente da bateria e dos consumos que nesta são feitos.
Um dos problemas mais vezes reportados no Wear OS é mesmo essa gestão, que nem sempre é realizada de forma eficiente. A Google tenta há vários anos conseguir ultrapassar este problema e por isso aliou-e agora a um parceiro que a poderá ajudar, a Vodafone.
A ideia da Vodafone passa por criar uma nova forma de ligar os smartwatches à Internet para melhorar significativamente a autonomia. A ideia é que, em vez de uma ligação constante à rede, os relógios se liguem de forma intermitente, de vez em quando, economizando muita energia no processo.
Este cenário será possível graças a uma nova API desenvolvida para sistemas como Wear OS e que está a ser finalizada em conjunto com o Google. A nova API deverá ser implementada em breve, em futuras versões do Wear OS.
Além disso, essa API não se deverá restringir ao sistema operativo da Google e a Vodafone revelou que existem mais empresas interessadas. A ideia é a mesma que está associada ao Wear OS e aos smartwatches, para conseguir melhorar a autonomia dos seus wearables.
Uma das maiores áreas de melhoria do Wear OS é precisamente a da bateria e os consumos desta. A concorrência, onde se enquadra a Huawei e outros, consegue já garantir autonomia de 14 dias em equipamentos similares.