jornaleconomico.ptjornaleconomico.pt - 25 jan. 22:07

Microsoft supera previsões com lucros de 18,8 mil milhões de dólares

Microsoft supera previsões com lucros de 18,8 mil milhões de dólares

A tecnológica norte-americana reportou uma subida de 21% no lucro líquido do segundo trimestre do ano fiscal de 2022. As receitas foram de 51,73 mi milhões de dólares, mais 20% em termos homólogos.

A Microsoft superou as previsões dos analistas para os lucros e as vendas do segundo trimestre do ano fiscal de 2022. A empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen, que vale mais de 2 biliões de dólares, apresentou esta terça-feira à noite uma subida de 21% no lucro líquido, para 18,8 mil milhões de dólares (cerca de 16,6 mil milhões de euros).

A tecnológica norte-americana teve uma receita de 51,73 mi milhões de dólares (aproximadamente 45,77 mil milhões de euros), o que representa também uma subida de dois dígitos (+20%), mas ligeiramente abaixo do crescimento reportado no trimestre anterior (+22%). Ainda assim, o consenso do mercado apontava para apenas 50,3 mil milhões de dólares (44,5 mil milhões de euros).

“À medida que a tecnologia em percentagem do PIB mundial continua a aumentar, estamos a inovar e a investir em mercados diversificados e em crescimento, com uma pilha de tecnologia subjacente comum e um modelo operacional que reforça uma estratégia, cultura e senso de propósito comuns”, afirmou a CEO e presidente do conselho de administração da Microsoft, Satya Nadella, no relatório e contas publicado após o fecho de Wall Street.

Os lucros por ação deverão fixaram-se nos 2,48% dólares, mais 22% do que no mesmo trimestre do ano passado e acima dos 2,30 dólares antecipados pelos analistas. “A tecnologia digital é o recurso mais maleável à disposição do mundo para fazer frente às restrições e reimaginar o trabalho e a vida quotidiana”, referiu ainda a presidente executiva da gigante do Nasdaq, no mesmo relatório.

As vendas de licenças Windows aumentaram 25% nos três meses de análise e as receitas do Azure de outros serviços de computação na nuvem (cloud) da empresa subiram 46%, em linha com as estimativas do mercado, mas pondo fim a quatro trimestres consecutivos a crescer mais de 50%.

Em relação aos jogos, a faturação de conteúdo e serviços da Xbox aumentou 10% neste período. A componente de jogos da Microsoft, que já representa mais de 10% da receita total, está sob o olhar atento dos investidores desde que o grupo anunciou, na semana passada, que iria comprar a Activision Blizzard, produtora do “Call of Duty” e “Diablo”, por 69 mil milhões de dólares (60 mil milhões de euros). Ou seja, o maior negócio dos seus 46 anos.

Na bolsa de Nova Iorque, as ações da Microsoft fecharam com uma queda de 2,66% para 288,49 dólares, partilhando o sentimento pessimista com o resto do sector.

Sony ressente-se com anúncio da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft. Ações caem 9%

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