pplware.sapo.ptpplware.sapo.pt - 26 set. 18:00

MIT quer fundir humanos com máquinas a fim de 'acabar' com as deficiências

MIT quer fundir humanos com máquinas a fim de 'acabar' com as deficiências

Muita gente defende que o mundo precisa da evolução das tecnologias direcionadas a pessoas com deficiências e o MIT parece ter um plano.

A tecnologia é um mundo imortal e tem vindo a evoluir bastante rápido. Por essa mesma razão, começam a surgir ideias e oportunidades que, inicialmente, parecem impossíveis. Contudo, há entidades que não conhecem esta palavra como, por exemplo, o MIT.

Muita gente defende que o mundo precisa da evolução das tecnologias direcionadas a pessoas com deficiências físicas e neurológicas, e o MIT parece ter um plano.

De acordo com a Amputee Coalition, ocorrem anualmente cerca de 185 mil amputações no Estados Unidos e 3,6 milhões de pessoas irão viver com membros em falta até 2050. Estes enormes números não podem ser ignorados e, por isso, o MIT está a planear fazer algo para alterar estes dados.

Solução encontrada pelo MIT

A solução que o instituto encontrou surgiu diretamente de um filme de ficção científica onde fundem seres humanos com máquinas a fim de abordar as amputações físicas e neurológicas.

O novo centro de investigação do MIT, estabelecido graças a uma doação de 24 milhões de dólares da filantropa Lisa Yang, chama-se K. Lisa Yang Center for Bionics.

O Centro K. Lisa Yang Center for Bionics proporcionará um centro dinâmico para cientistas, engenheiros e designers de todo o MIT trabalharem juntos em respostas revolucionárias aos desafios da deficiência.

Disse o presidente do MIT, L. Rafael Reif, numa declaração. Reif acrescentou que com este presente visionário, Yang estava a enviar um sinal ao mundo de que as vidas dos indivíduos com deficiências são profundamente importantes.

O centro será dirigido por Hugh Herr professor do MIT Media Lab, que é ele próprio um amputado duplo e um pioneiro no campo das próteses robóticas. O cientista afirmou que têm de trabalhar continuamente para um futuro onde a deficiência já não seja uma experiência de vida comum.

Mas afinal, nada de novo?

Se tudo isto soa um pouco familiar é porque as tentativas de fundir a mente com fatores externos têm-se tornado bastante comuns nos últimos anos. A Neuralink de Elon Musk está a procurar fundir mentes com computadores e estão a surgir cada vez mais colaborações humanas e de máquinas.

O futuro pode mesmo ver esta fusão de máquinas com seres humanos ir além de simplesmente lidar com deficiências, tornando-nos mais sobre-humanos, dando-nos força e inteligência superiores.

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