jn.pt - 21 jun. 17:57
▶ Vídeo: Centenas de polícias em protesto cortam trânsito em Lisboa
▶ Vídeo: Centenas de polícias em protesto cortam trânsito em Lisboa
Cerca de meio milhar de manifestantes do Movimento Zero, que junta elementos da PSP e da GNR, cortaram, esta segunda-feira, o trânsito na Avenida D. Carlos I, em Lisboa, depois de se terem vivido momentos de tensão em frente à Assembleia da República.
"Queremos dignidade, valorização", "camaradas unidos jamais serão vencidos", "união" e "coragem" foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos manifestantes, que apelaram ainda aos colegas que estão a garantir a segurança do Parlamento para se juntarem a si.
Pelas 15.30 horas, eram já mais uma centena os elementos da PSP, incluindo dezenas da Unidade Especial da Polícia, que mantinham a sua posição na escadaria e nas arcadas do Palácio de São Bento. Por duas vezes, foi pedido aos manifestantes, alguns dos quais envergando a camisola da sua farda, que respeitassem o perímetro de segurança.
Estes acabaram, repentinamente, por decidir descer a Avenida da República, onde os carros circularam sem restrição. O protesto fora marcado apenas para o largo em frente do Parlamento e, ao início da tarde, um dos organizadores admitira que, ao contrário ao que tinha apelado de manhã, não poderia dirigir-se a pé, legalmente, para o Ministério da Administração Interna (MAI), no Terreiro do Paço.
Embora tudo apontasse para que esse percurso acabasse, afinal, por ser cumprido, os manifestantes inverteram a marcha e optaram por voltar a dirigir-se para frente da Assembleia da República, onde, após cerca de um quarto de hora de descanso, começaram a deslocar-se a pé para o MAI.
O protesto, que se iniciou pelas 11 horas e decorreu tranquilamente durante a manhã, não tem hora para terminar. O pagamento de subsídio de risco a polícias e militares da GNR é uma das reivindicações do Movimento Zero, que nasceu nas redes sociais e não tem um porta-voz definido.
PUB