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Fuga ao risco atira Europa para mínimos de maio e alivia juros

Fuga ao risco atira Europa para mínimos de maio e alivia juros

Acompanhe aqui o dia dos mercados.
27.10.2020 Juros descem com fuga ao risco

O movimento de fuga ao risco por parte dos investidores, que penalizou as ações europeias esta terça-feira, beneficiou as obrigações, levando, consequentemente, a uma queda dos juros.

Em Portugal, a yield associada à dívida a dez anos caiu 2,9 pontos base para 0,125%, enquanto em Itália, no mesmo prazo, a descida foi de 3,9 pontos para 0,697%.

Na Alemanha, a referência para o bloco europeu, os juros associados às obrigações dez anos caíram 3,5 pontos para -0,617%.

27.10.2020 Europa cai para mínimos de maio deste ano

As principais praças europeias terminaram o dia em queda, com a propagação do coronavírus a afastar os investidores dos ativos de maior risco, como é o caso das ações.

O índice de referência para a região, o Stoxx 600, perdeu 1% para mínimos de 29 de maio deste ano, com o setor automóvel (-2,2%) e da energia (-2,1%) entre os mais prejudicados. 

No setor de tecnologia registaram-se algumas recuperações, depois das grandes quedas de ontem precipitadas pela alemã SAP.

O francês CAC 40 caiu cerca de 1,8%, numa altura em que a renovação de restrições à circulação e os problemas diplomáticos com a Turquia subiram de tom.

Apenas dois dos 20 setores representados no índice europeu conseguiram registar valorizações.

27.10.2020 Dólar perde terreno na reta final para as eleições

O dólar está a desvalorizar face às principais congéneres mundiais, quando falta apenas uma semana para as eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Nesta altura, o índice que mede a força do dólar contra um cabaz com as principais divisas desce 0,23%, depois da subida de 0,3% registada ontem.

Já a moeda única europeia avança 0,15% para 1,1829 dólares.

27.10.2020 Tempestade Zeta e queda do dólar dão força ao petróleo

O petróleo está a registar fortes ganhos nos mercados internacionais, impulsionado pela descida do dólar – que torna mais atrativos os ativos denominados nesta moeda, como é o caso do petróleo – e pela tempestade tropical Zeta, que obrigou vários agentes a pararem a produção.

Até ao momento, a tempestade Zeta já paralisou16% da produção do Golfo dos EUA, com a Royal Dutch Shell e a Enbridge entre as operadoras que foram obrigadas a encerrar as suas operações. Espera-se que a tempestade ganhe força de furacão enquanto se dirige para o Louisiana.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 2,36% para 39,47%, enquanto o Brent, transacionado em Londres, sobe 1,75% para 41,19 dólares.

27.10.2020 Ouro sobe com aumento de casos de covid-19

O ouro segue em alta esta terça-feira, com os investidores a apoiarem-se neste ativo perante a degradação das estimativas para a recuperação da economia global. Isto numa altura em que os novos casos de covid-19 continuam a aumentar em todo o mundo, e os países se veem obrigados a endurecer as medidas de restrição.

A par disso, diminui a esperança de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos antes das eleições presidenciais da próxima semana, acrescentando desafios à recuperação da maior economia do mundo.

Nesta altura, o metal amarelo avança 0,31% para 1.908,03 dólares.

27.10.2020 Resultados e aquisições dão ânimo a Wall Street

Depois de várias sessões negativas devido ao avanço da pandemia em várias regiões do globo, as bolsas norte-americanas arrancaram a sessão em alta ligeira devido às notícias relacionadas com os resultados das empresas e operações de fusões & aquisições.

O Dow Jones avança 0,02% para 27.685 pontos e o  S&P500 soma 0,15% para 3.405 pontos. O Nasdaq segue na frente com uma valorização de 0,48% para 11.413,99 pontos.

Na Europa várias grandes cotadas deram boas notícias com resultados trimestrais acima do esperado, ajudado a restaurar o sentimento debilitado pelo agravar das restrições impostas por vários países para fazer frente aos números recorde de infeções por covid-19. Destacam-se os resultados dos bancos Santander e HSBC, mas também da petrolífera BP.

Nos Estados Unidos também há subidas de ações em reação a resultados positivos , com a farmacêutica Merck Co e a industrial Corning a divulgarem lucros acima das projeções.

A contribuir para o sentimento menos negativo nos mercados, a Advanced Micro Devices (AMD) fechou um acordo para comprar a fabricante de chips Xilinx por 35 mil milhões de dólares (29,62 mil milhões de euros), o que está a impulsionar o setor tecnológico, com a empresa alvo a disparar 12,3%.

27.10.2020 Juros agravam na Europa

Os juros da dívida portuguesa a dez anos agravam 0,4 pontos base para os 0,161%, uma tendência que é partilhada por Espanha, onde a subida é de0,6 pontos base para os 0,190%. Na Alemanha, território no qual as obrigações soberanas servem de referência à restante Europa, os juros sobem 0,2 pontos base para os -0,578%.

"Apesar do sell-off de ontem no mercado acionista, as taxas de juro não caíram muito", apontam os estrategistas do ING Groep NV, acrescentando que "o mercado de obrigações está ainda a beber de ligeiramente melhores perspetivas a médio-prazo".  

27.10.2020 Contas positivas das cotadas não conseguem tirar bolsas do "vermelho-covid"

As bolsas na Europa unem-se no vermelho, embora em grande parte com quedas algo ligeiras. Os resultados positivos que estão a ser divulgados pelas empresas europeias não estão a ser suficientes para afastar os receios quanto aos efeitos económicos de uma onda de covid-19 cada vez mais gravosa. 

O Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas da Europa, recua 0,23% para os 355,12 pontos. Este índice subiu em apenas três sessões das últimas 12 e já tocou mínimos de praticamente um mês - 25 de setembro - esta terça-feira. Os setores do turismo, matérias-primas, retalho e automóvel são aqueles que mais perdem, em torno de 1,5%. 

Noutras praças europeias as quebras são ligeiras, em torno de 0,1%, como é o caso de Madrid, Londres e Frankfurt. Contudo, em Lisboa e em Paris as perdas são superiores a 1%.

Na banca, os resultados são animadores. O HSBC agradou ao reportar que as perdas no negócio de crédito se situarão no valor mais baixo do intervalo previsto. O espanhol Santander surpreendeu ao superar as estimativas de lucro avançadas pelos analistas e abre a porta a um retorno à entrega de dividendos. 

Contudo, os governos europeus, ao optarem por regressar a restrições à atividade e circulação de forma a controlar a pandemia, estão a preocupar os investidores quanto ao efeito na economia. França já admitiu que a situação está a tornar-se semelhante à d março e que, desta vez, pode ser ainda pior. 

27.10.2020 Ouro avança com mais insegurança e menos concorrência

O ouro segue a subir 0,23% para os 1.906,42 dólares por onça. Este metal precioso afirma-se no verde beneficiando do seu estatuto de ativo-refúgio, numa altura em que os investidores fogem do mercado acionista. 

Paralelamente, a queda do dólar, um dos principais concorrentes do ouro como refúgio, está a favorecer o valor do metal amarelo. 

27.10.2020 Dólar cai à espera de sinais

A nota verde está em trajetória descendente ao ser apanhado num compasso de espera, já que os investidores aguardam indicações sobre o futuro desta divisa. A reterem a atenção estão os dados do emprego nos Estados Unidos, o crescimento da economia no terceiro trimestre e a compra de bens duradouros.

Estes dados poderão influenciar a visão da Fed sobre a economia e de como atuar sobre ela, podendo, neste sentido, ter um efeito sobre o dólar. Para já, o euro segue a ganhar à divisa norte-americana, com uma subida de 0,13% para os 1,1835 dólares.

27.10.2020 Petróleo apoia-se em dólar fraco e ergue-se

O petróleo segue a respirar de alívio numa altura em que a fraqueza do dólar, a moeda na qual a matéria-prima é denominada, lhe empresta força. Isto, apesar de se manterem motivos de receio como o aumento da produção na Líbia, que pressiona do lado da oferta, e o proliferar do coronavírus, que deteriora a procura.

O barril de Brent, negociado em Londres e referência no continente europeu, avança 1,11% para os 40,91 dólares. Do outro lado do ocenano, o West Texas Intermediate (WTI), soma 1,04% para os 38,96 dólares. Estas subidas seguem-se a quebras superiores a 3% que se verificaram na sessão anterior.

27.10.2020 Bolsas seguem murchas sem notícias animadoras do vírus e estímulos

As bolsas asiáticas apontaram maioritariamente para o vermelho, numa altura em que os estímulos nos Estados Unidos se mantêm uma incógnita e os casos de coronavírus não dão tréguas. No ocidente, os futuros abrem espaço para subidas, embora com pouca força. 

O japonês Topix caiu 0,1%, o Hang Seng de Hong Kong desceu 0,5% e o sul coreano Kospi cedeu 0,6%. Já o australiano S&P/ASX 200 mostrou uma quebra mais acentuada, de 1,7%. No sentido oposto, o Compósito de Xangai aguentou no verde com uma subida de 0,1%.

Apesar deste cenário, os futuros dos Estados Unidos e da Europa mostram uma tendência de recuperação, embora com ganhos modestos, em torno de 0,3%. Os investidores estão também a reagir aos resultados apresentados esta manhã por diversas empresas europeias, como o Santander, HSBC e BP.

A dar substância a estes movimentos estão as negociações acerca do pacote de estímulos, que, à medida que se arrastam, vão retirando a esperança de que sejam lançados apoios à economia antes das eleições norte-americanas, que se realizam no próximo dia 3 de novembro.

"Os investidores devem manter-se pacientes enquanto esperam uma clarificação dos resultados das eleições", defende um analista da JP Morgan Asset Management, em declarações à Bloomberg. Paralelamente, relembra: "O recente disparar nas infeções nos Estados Unidos e na Europa é também algo que está a deteriorar o sentimento do mercado".  

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