expresso.ptexpresso.pt - 27 out. 11:03

Covid-19 no 🌏. Estados Unidos registam mais 461 mortes e esperam um total de 315 mil óbitos até ao fim do ano

Covid-19 no 🌏. Estados Unidos registam mais 461 mortes e esperam um total de 315 mil óbitos até ao fim do ano

Nas últimas 24 horas, a China identificou 16 casos de covid-19 oriundos do exterior, além de 50 casos assintomáticos, dos quais mais de metade são locais. Presidente das Filipinas anunciou o prolongamento da quarentena até 30 de novembro. Argentina continua a aliviar restrições em Buenos Aires enquanto confina as zonas mais afetadas
Estados Unidos da América

Nos EUA foram registados 461 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins. O país chega assim aos 225.676 óbitos, com mais de 8,6 milhões de casos confirmados desde o início da pandemia, depois de terem sido identificados 64.536 contágios nas últimas 24 horas. Os EUA continuam assim a ser o país com mais mortos e também com mais casos de infeção confirmados.

Nova Iorque é o estado com maior número de mortos (33.424). Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.969 pessoas. O Instituto de M��tricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que até ao final do ano os Estados Unidos terão ultrapassado as 315 mil mortes, com o número a subir para as 385 mil a 01 de fevereiro do próximo ano.

China

A Comissão de Saúde da China anunciou hoje terem sido identificados 16 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos eles de pessoas vindas de outros países. A estes juntam-se 50 casos assintomáticos, dos quais mais de metade são locais. Entre os casos assintomáticos, 26 foram detetados na região de Xinjiang, no extremo noroeste do país.

Xinjiang detetou um surto este fim de semana, relacionado com uma adolescente infetada mas sem sintomas, diagnosticada durante um exame de rotina. Após o diagnóstico, as autoridades de saúde lançaram uma campanha de testes em grande escala que prevê abranger 4,7 milhões de pessoas.

A China não inclui pessoas infetadas assintomáticas nas estatísticas oficiais até que apresentem sintomas da doença. As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 17 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 264, incluindo quatro doentes em estado grave.

Desde o início da pandemia, a China registou 85.826 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19.

Filipinas

O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou esta terça-feira que a quarentena em Manila, cidade a passar por um dos mais longos e rigorosos confinamentos do mundo, será prolongada por mais um mês, até 30 de novembro. A capital representa cerca de metade de todos os casos da covid-19 nas Filipinas, e chegará assim aos oito meses e meio em quarentena, embora desde setembro as restrições à circulação pela cidade tenham sido progressivamente flexibilizadas. Os presidentes das 17 cidades da área metropolitana de Manila solicitaram o alargamento da quarentena até ao final do ano, mas Rodrigo Duterte fixou-a em novembro.

Desde 01 de outubro, os transportes públicos na capital têm funcionado a 50% da sua capacidade, mais estabelecimentos foram autorizados a abrir, e o recolher obrigatório alargado até à meia-noite. Centros culturais, locais de entretenimento e parques públicos continuem fechados. Os habitantes com menos de 18 ou mais de 65 anos também não podem sair à rua, uma vez que são considerados como grupos de risco.

As Filipinas confirmaram 371.630 casos (10% ainda ativos) e 7.039 mortes devido à covid-19 desde o início da pandemia.

Argentina

A Argentina prorrogou esta semana as medidas para combater a pandemia de covid-19 nas zonas mais afetadas do país, ao mesmo tempo que prossegue a reabertura na capital, onde os casos têm vindo a diminuir.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou 1.102.301 casos confirmados de covid-19, com mais de 11 mil só nas últimas 24 horas, além de 29.301 vítimas fatais da doença.

Até há alguns meses, a área metropolitana de Buenos Aires era o principal foco de transmissão da doença no país, representando mais de 90% do total de casos, uma situação que agora afeta sobretudo as províncias de Córdoba e Santa Fé (centro), à medida que o número de infeções na capital continua a descer.

Dos 11.712 novos casos comunicados na segunda-feira pelo Ministério da Saúde argentino, só 35,9% correspondem a residentes na capital ou na província de Buenos Aires, enquanto os restantes foram diagnosticados no resto do país.

Nestes locais vão manter-se as principais restrições à circulação, como a utilização exclusiva de transportes públicos por trabalhadores considerados essenciais ou a limitação de reuniões sociais a espaços abertos. A nova prorrogação das restrições prolonga-se até 08 de novembro.

No entanto, a cidade de Buenos Aires mantém o plano de reabertura económica dos últimos meses, incluindo o regresso dos estudantes de alguns cursos a aulas presenciais ou a abertura de museus. Os restaurantes poderão servir clientes no interior (até agora, estavam limitados às esplanadas), podendo os ginásios reabrir, com números limitados. As atividades religiosas poderão reunir até 20 pessoas.

Com 44 milhões de habitantes, a Argentina é o sexto país com mais infeções a nível mundial, depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia e França, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins. Em termos de óbitos, o país está em 12.º lugar a nível mundial.

Em atualização

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