“Digam ao mundo para amar os seus autistas, porque o mundo precisa de todo o tipo de mentes.” O pedido é feito num dos testemunhos mais expressivos que recebemos após a publicação, na última edição do semanário, do depoimento de uma jovem portuguesa a viver em Inglaterra com diagnóstico tardio de autismo. A autora é uma das cerca de 50 mil pessoas que vivem com esta diferença em Portugal, muitas das quais ainda sem qualquer diagnóstico. Aceitou que partilhássemos a sua história com os leitores, mas não quis que a sua identidade e a sua imagem fossem públicas. Eis o depoimento de "Elisa Isabel", como sugeriu que fosse identificada