www.sabado.ptleitores@sabado.cofina.pt (Sábado) - 8 jul. 18:00

Os que ficaram em África

Os que ficaram em África

Contamos-lhe as incríveis aventuras dos portugueses que decidiram ficar em Angola e Moçambique após a independência das ex-colónias. Colocamos em confronto duas visões opostas no combate à pandemia: a saúde e a economia - Opinião , Sábado.
Entre março e novembro de 1975, mais de meio milhão de pessoas viajaram das antigas colónias para Portugal – a maioria, de Angola. Mas enquanto milhares de retornados recorriam à ponte aérea, muitos outros optaram por ficar em África em tempos de incerteza, instabilidade – e risco.

Foi com estes aventureiros que a redatora principal Ana Taborda falou para fazer o tema de capa desta edição. Uma reportagem que começou a ser preparada muito antes da atual pandemia. Só por isso foi possível à jornalista da SÁBADO, uma vez chegada a Coimbra, apanhar uma boleia até à casa de Manuel Resende de Oliveira, cidade onde o primeiro português a obter um bilhete de identidade angolano passa algumas temporadas. Mais tarde, acabou por ser a jornalista a dar boleia a Ana e Raul Almeida, para que o casal viesse ao estúdio da SÁBADO gravar um depoimento sobre os tempos passados em Moçambique após a independência do país – um vídeo para ver em breve no site da SÁBADO.

O jornalista Bruno Faria Lopes a entrevistar o casal Carlota Louro e Pedro Portugal

Um casal em campos opostos
A defesa da saúde e da economia tem estado em campos opostos na crise da Covid-19. Foi por isso com expectativa que o repórter Bruno Faria Lopes chegou à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova, em Lisboa, para entrevistar a epidemiologista Carlota Louro e o economista do trabalho Pedro Portugal. Quando o jornalista perguntou se preferiam fazer a entrevista com ou sem máscara, dada a janela aberta e a distância, o economista respondeu: "Não tem problema, estamos a mais de dois metros e em Inglaterra a distância vai ser de um metro. Há pouca diferença no contágio entre um e dois metros." A resposta do lado foi rápida: "Discordo." "A minha estimada colega não está de acordo", foi a contrarresposta, seguida de gargalhadas. Foi o aquecimento para uma entrevista em que, a espaços, um dos dois sorria ou fazia uma cara humoradamente arrepiada perante a argumentação do outro. Detalhe importante: Carlota Louro e Pedro Portugal são casados.

Há comentadores televisivos com interesses privados em várias áreas. Descubra quais

A nova fornada de leões
Com a chegada de Rúben Amorim, cinco miúdos começaram a aparecer na equipa principal do Sporting – Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Joelson Fernandes, Nuno Mendes e Tiago Tomás. Para saber mais sobre eles, o editor executivo Carlos Torres foi falar com Pedro Coelho, que os treinou quatro épocas, nos infantis e iniciados. Foi ele o responsável por transformar Tiago Tomás em ponta de lança: "Na estreia a jogar na área marcou três golos em 20 minutos ao Oeiras", lembra. Entre outras histórias, conta como Joelson é supercompetitivo: "Num jogo em que estávamos a ganhar por 15-0 tirei-o na segunda parte e ele, apesar de ter marcado três ou quatro golos, saiu com uma azia tremenda."
Boa semana.
NewsItem [
pubDate=2020-07-08 19:00:00.0
, url=https://www.sabado.pt/opiniao/bastidores/detalhe/os-que-ficaram-em-africa
, host=www.sabado.pt
, wordCount=468
, contentCount=1
, socialActionCount=0
, slug=2020_07_08_1247285720_os-que-ficaram-em-africa
, topics=[opinião, bastidores]
, sections=[opiniao]
, score=0.000000]