desporto.sapo.ptdesporto.sapo.pt - 28 jan. 12:35

Afinal, a culpa foi do sexo: canoísta canadiana ilibada de acusação de doping

Afinal, a culpa foi do sexo: canoísta canadiana ilibada de acusação de doping

Laurence Vincent Lapointe tinha acusado positivo num controlo antidoping, mas a substância detetada resultou da transmissão de fluidos corporais do ex-namorado....

A canadiana Laurence Vincent Lapointe, múltipla campeã mundial de canoagem, viu-se ilibada de uma acusação de doping depois de ter sido determinado que a substância proibida que foi detetada no seu organismo entrou no seu corpo em virtude de uma sessão de sexo com o ex-namorado.

A atleta de 27 anos, que acusou positivo num controlo antidoping realizado na véspera de uma prova da Federação Internacional de Canoagem em julho último, enfrentava a possibilidade de se ver suspensa por um período de quatro anos, caso fosse considerada culpada, pena que naturalmente a afastaria dos Jogos Olímpicos deste Verão, que decorrerão em Tóquio.

Porém, Lapointe conseguiu fugir a tal sentença ao provar em tribunal que os vestígios de ligandrol, substância que aumenta os níveis de testosterona, detetatos no seu organismo foram resultado de uma troca de fluídos com o antigo namorado.

Para provar a inocência da canoísta, explica o seu advogado, foi necessário mandar analisar um cabelo do ex-namorado da atleta e testar um produto que este acabou por admitir ter tomado.

A ICF, depois de investigar o caso, acabou por aceitar esta prova, permitindo assim que Lapointe regresse de imediato à competição, sem que lhe sejam impostas quaisquer sanções.

"Depois de tomar em consideração provas científicas específicas fornecidas pelos advogados de Vincent Lapointe, e tento também em conta os escassos vestígios de ligandrol encontrados na amostra recolhida junto da atleta, a ICF aceito que Vincent Lapointe não tomou conscientemente a substância ilegal", comunicou o órgão máximo da canoagem mundial.

"A prova apresentada por Vincent Lapointe mostra que esta foi vítima de uma contaminação via terceiros, estando assim liberada para regressar de imediato aos treinos e à competição", conclui o mesmo comunicado.

O veredito, ainda assim, pode ainda ser contestado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA) no Tribinal Aribral do Desporto (CAS), caso esta não aceite a decisão da ICF.

Vincent Lapointe, por seu lado, não esconde o seu contentamento. "Não imaginam como estou aliviada. É bom ver esta fase chegar ao fim. Vou agora poder concentrar-me no que mais amo e ter oportunidade de começar a preparar os Jogos", afirmou em declarações à imprensa canadiana.

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