leitores@sabado.cofina.pt (Sábado) - 18 set. 09:00
Esquerda e direita
Esquerda e direita
A esquerda desencadeia várias associações negativas e maléficas: da pessoa insignificante diz-se que é “um zero à esquerda”. Por outro lado, ao colaborador ou funcionário eficiente chama-se “braço-direito” - Opinião , Sábado.
No quotidiano, usamos um pouco ao acaso os termos "esquerda" e "direita", como se soubéssemos exactamente o que querem dizer, como se não tivéssemos problemas em definir o que se entende por esquerda e por direita. A verdade é que, na linguagem popular, esquerda e direita nem sempre se referem a ideologias, governos ou regimes.
Em muitos casos, esquerda e direita correspondem a categorias éticas e morais (quando estabelecem critérios de bem e de mal, de correcto e de errado), ou categorias estéticas (quando pretendem determinar o gosto, qualificar ou distinguir o que é belo e o que é feio). Se formos ao fundo da questão, teremos de reconhecer que estas duas palavras estão investidas ora de valores positivos, ora de valores negativos, tanto inspiram sentimentos favoráveis, desejáveis e necessários (como a virtude, a pureza, a perfeição, a boa influência, a arrumação, o acertado, o alinhado), como suscitam coisas que envenenam a existência, que geram inquietação e aversão, que são prejudiciais ou más, que causam incómodo, embaraço, desvantagem, constrangimentos. Assine já a Sábado digital por 1 euro para ler este artigo no ePaper ou encontre-o nas bancas a 11 de setembro de 2019.
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