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Há mais denúncias de fugas de informação sobre o exame de Português

Há mais denúncias de fugas de informação sobre o exame de Português

A Inspeção-Geral de Educação (IGEC) recebeu mais denúncias de possíveis fugas de informação sobre o exame de Português, do 12.º ano, feito em 2017, mas só a ex-presidente da Associação de Professores de Português (APP) foi constituída arguida, acusada de passar informação privilegiada a uma aluna a quem dava explicações.

A defesa de Edviges Ferreira acusa o Ministério Público (MP) de não investigar essas informações que constam dos autos do processo de acusação, que o JN consultou. A docente estava impedida de dar explicações a alunos que iam fazer exames nacionais. O julgamento arranca a 7 de junho.

A queixa feita pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), responsável pelos exames, partiu de um áudio difundido pela Whatsapp. A autora dessa mensagem, aluna no Colégio Salesianos (Lisboa), garantiu, no depoimento, ter sabido da informação a partir de uma conversa que ouviu junto a uma tabacaria próxima da Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, onde a explicanda de Edviges Ferreira fez o 12.ºº. As duas conheciam-se desde o 7.º ano. O MP considera que a explicanda terá divulgado a diversas colegas a informação privilegiada que terá recebido durante as explicações. A Defesa alega que esses depoimentos são insuficientes para provar a quebra de sigilo da professora e que mais 54 pessoas tiveram acesso antecipado às provas.

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