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O golo nana neném

O golo nana neném

Bebeto e os três golos embalados no Mundial 94, o primeiro para Leonardo, o segundo com Romário e o terceiro para selar o nascimento de Mattheus, agora a jogar no Vitória de Guimarães - Opinião , Sábado.

Ponto prévio: o melhor festejo de sempre é o de Brian Laudrup no Dinamarca-Brasil do Mundial 98. À corrida gloriosa segue-se a pose artística como se estivesse deitado no divã, com as pernas esticadas, o braço apoiado no chão e a mão a segurar a cabeça. Classe.

Posto isto, avancemos para o golo "nana neném". Hein? Isso mesmo. Recuemos quatro anos, Mundial 94. O Brasil é campeão, com três golos de Bebeto. Em cada um deles, o célebre festejo do embalo. Mas então não é só um? Nana, nem pensar. Os três golos levam embalo.

Explica o Bebeto, é melhor. "Com os Camarões fiz o 3-0 e procurei o Leonardo para celebrar o nascimento de Lucas, o primeiro filho dele. Com os EUA, o nosso golo saiu numa jogada em que o Romário arrancou do meio-campo, deu-me a bola e eu atirei cruzado, apesar da marcação do Lalas. Aí, festejei com o Romário porque ele foi o cara que desembrulhou aquele empate."

E continua: "Com a Holanda é que foi o golo para o Mattheus. Ele tinha nascido dois dias antes e esse golo foi o 2-0. Mal a bola entrou, fui a correr para a linha lateral a balançar os braços. Sabia que toda a minha família estava a ver pela TV e tinha prometido marcar para fazer aquilo pelo Mattheus."

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