www.jornaldenegocios.ptjornaldenegocios.pt - 19 jan. 21:06

Bolsas dos EUA atingem novos máximos

Bolsas dos EUA atingem novos máximos

As bolsas dos EUA tocaram em novos máximos, a beneficiar de notícias em torno da flexibilização das regras para a banca americana. Do lado oposto, a pesar na negociação continua a potencial paralisação dos serviços públicos, conhecida por “shutdown”.

O Nasdaq subiu 0,55% para 7.336,379 pontos e o S&P500 apreciou 0,35% para 2.807,70 pontos. Atingindo em ambos os casos máximos. Já o Dow Jones avançou 0,21% para 26.071,45 pontos.

A contribuir para a subida das bolsas estiveram notícias que apontam para que os reguladores estejam próximos de chegar a um acordo sobre a redução das regras para a banca americana. Randal Quarles, vice-presidente do departamento de supervisão da Reserva Federal, revelou que os reguladores americanos começaram a trabalhar numa proposta que visa simplificar algumas regras que foram aplicadas à banca, nomeadamente os riscos que podem ser assumidos pelos bancos.

E os bancos aplaudiram as notícias. As acções do sector subiram, com destaque para o Goldman Sachs que apreciou mais de 1,5%.

Do lado oposto estiveram os receios em torno do "shutdown", que mais não é do que os EUA ficarem sem dinheiro e isso determinar a paralisação dos serviços públicos. A Câmara dos Representantes aprovou a lei que permite que agências federais dos EUA possam continuar a ser financiadas depois das 23:59 de 19 de Janeiro. Mas ainda falta a aprovação do Senado. E a votação ainda não tinha ocorrido quando as bolsas fecharam. Os EUA tentam assim evitar a primeira paralisação desde 2013.

Do lado das quedas, destaque para as acções da IBM, que deslizaram 4%, depois de ontem ao final do dia terem reportado uma quebra dos lucros de 52%, em 2017. Os resultados anunciados ontem à noite pela tecnológica foram impactados pelas provisões fiscais do último trimestre [no valor de 5,5 mil milhões de dólares], para os impostos que terá de pagar para repatriar capitais que tem fora dos EUA, no âmbito da reforma fiscal da Administração Trump aprovada em Dezembro.

Em queda fechou ainda a American Express, recuando 2%, depois de ter reportado o primeiro prejuízo trimestral em 26 anos e anunciado a suspensão do programa de compra de acções próprias nos próximos seis meses.

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