Francisco José Viegas - 21 ago. 01:30
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Os nacionalismos são geralmente imbecis – em Espanha têm a agravante de serem estapafúrdios.
Veja-se Sabadell, na Catalunha: o município (uma coligação de independentistas de esquerda e Podemos) pediu um documento para mudar a toponímia local; vem daí a ideia de retirar o nome de António Machado a uma praça da cidade – por, apesar de grande poeta universal, lá no fundo ser "espanholista e anticatalanista".
À distância, o município abusou da bebida ou fumou erva estragada.
O documento, xenófobo, exige ainda expurgar das ruas nomes como Goya, Calderón de la Barca, Quevedo, Góngora, Adolfo Bécquer ou Lope de Vega, acusados de terem perfil franquista – ou serem parte de um "modelo pseudocultural franquista". Goya? Quevedo? Calderón? Sim, todos "ferramentas da propaganda franquista".
Há tempos, imbecis em San Sebastián quiseram mudar o nome da bela Praça Cervantes, porque o genial autor do Quixote é "espanholista".
E em Madrid, a extravagante alcaide quer mudar a estátua de Cervantes, que é capaz de ser franquista. Pobre Espanha, entregue a tontos.
À distância, o município abusou da bebida ou fumou erva estragada.
O documento, xenófobo, exige ainda expurgar das ruas nomes como Goya, Calderón de la Barca, Quevedo, Góngora, Adolfo Bécquer ou Lope de Vega, acusados de terem perfil franquista – ou serem parte de um "modelo pseudocultural franquista". Goya? Quevedo? Calderón? Sim, todos "ferramentas da propaganda franquista".
Há tempos, imbecis em San Sebastián quiseram mudar o nome da bela Praça Cervantes, porque o genial autor do Quixote é "espanholista".
E em Madrid, a extravagante alcaide quer mudar a estátua de Cervantes, que é capaz de ser franquista. Pobre Espanha, entregue a tontos.