Leonor Pinhão - 24 jun. 01:30
Afinal qual é o problema?
Afinal qual é o problema?
Exigir constância amorosa a um profissional de futebol é mania do século XIX, não do século XX.
O futebol vive de ciclos. E, como é próprio dos ciclos, todos têm um início e um fim. Começam e acabam essas revoluções em alegria ou em incomensurável tristeza, dependendo das cores das paixões em causa, mas é o "meio" dos ciclos que mais custa a passar para quem os vive em perda.
Nestes transes, as tentativas de cortar o mal pela raiz obedecem a um reportório curtíssimo que leva o público mais qualificado a encarar com desconfiança e mal disfarçado tédio as sucessivas repetições das panaceias e dos tratamentos salvíficos.
Tomemos por exemplo o Benfica. No início deste século entenderam os seus dirigentes que a solução para combater a dominância do FC Porto era contratar antigos jogadores dos azuis-e-brancos, atletas consagrados nas Antas e, posteriormente, no Dragão de modo a que esses nomes – e só os nomes – bastassem para repor o lindo emblema da águia na senda de um qualquer ciclo triunfal.
E, assim, foram chegando sujeitos de talento apreciável como Zahovic e Drulovic e tantos outros, menos artísticos, como Argel ou João Manuel Pinto.
Nestes transes, as tentativas de cortar o mal pela raiz obedecem a um reportório curtíssimo que leva o público mais qualificado a encarar com desconfiança e mal disfarçado tédio as sucessivas repetições das panaceias e dos tratamentos salvíficos.
Tomemos por exemplo o Benfica. No início deste século entenderam os seus dirigentes que a solução para combater a dominância do FC Porto era contratar antigos jogadores dos azuis-e-brancos, atletas consagrados nas Antas e, posteriormente, no Dragão de modo a que esses nomes – e só os nomes – bastassem para repor o lindo emblema da águia na senda de um qualquer ciclo triunfal.
E, assim, foram chegando sujeitos de talento apreciável como Zahovic e Drulovic e tantos outros, menos artísticos, como Argel ou João Manuel Pinto.