expresso.ptexpresso.pt - 1 mai. 10:15

No Campo Pequeno, os Yes foram um rotundo “talvez”

No Campo Pequeno, os Yes foram um rotundo “talvez”

Já não há Jon Anderson, já não há Rick Wakeman, já não podia haver Chris Squire nem Alan White ou sequer Bill Bruford: os Yes são agora a máquina exclusiva do guitarrista Steve Howe, que veio a Portugal assinalar quase 60 anos de uma história que nem sequer começou consigo. Foi mau? Não, mas também não foi grandioso

Os punks têm muito a agradecer a “Tales of Topographic Oceans”, álbum duplo que os Yes lançaram em 1973; os “excessos” do rock progressivo atingiram, nesse disco, o seu zénite, com letras incompreensíveis e teológicas (fruto do interesse de Jon Anderson no guru Paramahansa Yogananda), sinfonias misturadas com padrões folk e longas passagens instrumentais que demoravam a chegar ao clímax (num dos concertos da digressão em torno do disco, o ex-teclista Rick Wakeman, um dos seus primeiros críticos, chegou mesmo a parar durante o espetáculo para comer um belo caril enquanto os colegas continuavam a tocar). “Excessos” que levaram quem à altura gostava de rock a distanciar-se do chamado “progressivo” e a voltar ao básico: três acordes e a verdade.

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