observador.pt - 2 out. 13:25
Papa convoca para 7 de outubro jornada de oração pela paz
Papa convoca para 7 de outubro jornada de oração pela paz
Papa Francisco vai deslocar-se, no domingo, à Basílica de Santa Maria Maggiore para rezar o terço e invocar a paz. Convocou também para o dia 7 a jornada de oração e jejum pela paz no mundo.
O Papa Francisco convocou para segunda-feira, dia 7 de outubro, uma jornada de oração e jejum pela paz no mundo, precisamente um ano depois do ataque do grupo islamita palestiniano Hamas contra Israel que desencadeou a guerra em Gaza.
Esta quarta-feira, na missa celebrada na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa convidou os católicos do mundo a participarem numa jornada de oração, jejum e penitência no dia 7 de outubro, frisando que a data em questão “transformou-se num símbolo do drama que se vive atualmente”.
A missa desta quarta-feira inaugurou o Sínodo sobre o futuro da Igreja, encontro que vai reunir bispos de todo o mundo.
“Uma proclamação de paz é particularmente necessária nesta hora dramática da nossa história, quando os ventos da guerra continuam a devastar povos e nações inteiras”, afirmou Francisco.
“Vamos dirigir-nos a uma súplica efusiva” pela paz, acrescentou o pontífice.
No próximo domingo, 6 de outubro, o Papa vai deslocar-se à Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, para rezar o terço e invocar a paz, tendo pedido a todos os membros do Sínodo que o acompanhassem.
Durante o Sínodo de outubro de 2023, Francisco também pediu um dia de oração pela paz em 27 de outubro, na sequência do que estava a acontecer em Gaza e no conflito na Ucrânia, iniciado em fevereiro de 2022.
A guerra em curso na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023 que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar contra o enclave palestiniano com mais de dois milhões de habitantes, que já provocou mais de 41 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.
Entretanto, Israel abriu uma nova frente no Líbano e iniciou uma ofensiva contra o movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah.