pplware.sapo.pt - 2 out. 16:50
BMW pede à Alemanha para votar contra as taxas sobre os elétricos da China
BMW pede à Alemanha para votar contra as taxas sobre os elétricos da China
Com taxas provisórias já impostas pela UE aos carros oriundos da China, deste lado, a BMW pediu à Alemanha para votar contra as definitivas.
As fabricantes chinesas têm feito as europeias tremerem, pelos preços baixos que conseguem praticar. Com taxas provisórias impostas pela União Europeia aos carros oriundos da China, deste lado, a BMW já pediu à Alemanha para votar contra as medidas definitivas.
A Alemanha não está alinhada com a União Europeia no que concerne às taxas sobre os veículos elétricos vindos da China. Contudo, ao invés de se posicionar contra a ideia europeia, o país anunciou que planeia abster-se, quando for chamado a votar a par dos restantes Estados-membros.
Os países da UE votarão a 4 de outubro sobre a imposição de taxas definitivas até 45% sobre os veículos elétricos fabricados na China. Para impedir esta implementação, é necessária uma maioria qualificada de 15 Estados-Membros que representam 65% da população do bloco.
BMW (também) teme impacto das taxas sobre elétricos chinesesFundada e sediada na Alemanha, a BMW está a pressionar o país para votar contra a imposição de taxas aos veículos elétricos fabricados na China.
A par da BMW, outras fabricantes de automóveis alemãs já rejeitaram as taxas, uma vez que poderão ameaçar as vendas no seu maior mercado automóvel.
Taxas adicionais prejudicam empresas globalmente ativas neste país e podem provocar uma disputa comercial da qual ninguém ganha. O governo alemão deve, portanto, tomar uma posição clara.
Reiterou Oliver Zipse, diretor-executivo da BMW, num comunicado.
O Presidente do Conselho de Administração da Mercedes-Benz, Ola Kallenius, tem apelado à abertura dos mercados nos últimos meses, tendo o Presidente do Conselho de Administração do grupo Volkswagen, Oliver Blume, manifestado repetidamente a sua preocupação com um potencial conflito comercial com a China.
Conforme informações, a Alemanha espera, também, que um número significativo de Estados-membros da UE se junte à sua abstenção, o que poderia dificultar a implementação das taxas.