Paulo Baldaia - 30 set. 06:46
O (des)empata Marcelo e o estado de graça que Pedro Nuno não tem
O (des)empata Marcelo e o estado de graça que Pedro Nuno não tem
Se todos percebemos bem o que disseram Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, o mais provável é que o Orçamento do Estado não seja aprovado
“Aquele que atrapalha, que embaraça o regular andamento de alguma coisa” (na definição de “empata” no dicionário Priberam), resolveu ser protagonista e recuar ao momento da posse do governo, altura em que avisou Montenegro para a necessidade de “um diálogo aturado e exigente”, na procura de “convergências menos prováveis” para “aprovar orçamentos e reformas estruturais”. Depois de andar meses a fazer um cerco ao PS, até ao limite de o ameaçar com as eleições antecipadas que supostamente Pedro Nuno temia, o Presidente resolveu desconstruir o discurso de Montenegro, criando um pau de dois bicos: dá razão a Montenegro na parte em que este aponta ao PS por ainda se julgar no governo e ataca o primeiro-ministro por ter a inflexibilidade que é habitual nas maiorias absolutas.
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