expresso.pt - 6 set. 10:04
Macron escolheu Barnier, um representante do velho mundo da política que tanto odeia. O risco vai compensar?
Macron escolheu Barnier, um representante do velho mundo da política que tanto odeia. O risco vai compensar?
Após mais de cinquenta dias de reflexão, o Presidente escolheu uma figura histórica da direita. A esquerda, que saiu vitoriosa das eleições legislativas, denunciou o facto como uma negação da democracia e insinuou uma aliança implícita com o Reagrupamento Nacional
A novela chegou ao fim. Após mais de cinquenta dias de longa reflexão, Emmanuel Macron pôs fim ao suspense. Num comunicado de imprensa de seis linhas publicado a meio do dia de quinta-feira, 5 de setembro, o chefe de Estado anunciou finalmente o novo primeiro-ministro: Michel Barnier, antigo negociador-chefe da União Europeia responsável pelo dossiê Brexit e figura de direita há quase cinquenta anos. O antigo comissário europeu, de 73 anos, substitui Gabriel Attal, que chefia um Governo demissionário há dois meses, e torna-se o chefe de governo mais velho da Quinta República.
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