expresso.pt - 6 set. 10:21
China condena a nove anos de prisão ativista taiwanês acusado de separatismo
China condena a nove anos de prisão ativista taiwanês acusado de separatismo
As autoridades de Taiwan e a família de Yang "rejeitam esta sentença" e exigem "que o veredicto e as provas em que se baseou sejam tornados públicos"
A China condenou a nove anos de prisão um ativista político de Taiwan, acusado de "participar em atividades separatistas" e de "colocar em perigo a segurança nacional", informou esta sexta-feira a agência de notícias EFE.
Yang Chih-yuan foi detido em agosto de 2022 em Wenzhou, na província chinesa de Zhejiang (leste). O caso, depois de passar "pela investigação pertinente", foi "transferido para um tribunal local", de acordo com meios de comunicação social estatais chineses.
Yang acabou por ser condenado a nove anos de prisão, confirmou o Conselho dos , acrescentou Liang.
Yang, nascido em Taichung (centro-oeste de Taiwan) em 1990, foi acusado de ser "um defensor da independência" da ilha e de "conspirar para estabelecer uma organização ilegal" com o objetivo de "pressionar para que Taiwan se torne um Estado soberano e adira às Nações Unidas", de acordo com a agência estatal chinesa Xinhua, depois de Yang ter sido detido em agosto de 2022.
A detenção ocorreu horas depois de a antiga presidente da Câmara dos EUA Nancy Pelosi ter concluído uma visita a Taiwan, uma viagem que irritou a China.
A China e Taiwan vivem autonomamente desde 1949, quando o governo nacionalista da então República da China se refugiou na ilha no rescaldo da vitória do Partido Comunista Chinês na guerra civil.
Pequim considera Taiwan uma província rebelde e ameaça tomá-la pela força se a ilha, com cerca de 24 milhões de habitantes, declarar formalmente a independência.