Henrique Raposo - 20 nov. 10:39
A reação e a revolução (e nós no meio)
A reação e a revolução (e nós no meio)
Temos pela frente duas forças populistas, a esquerda radical (Pedro Nuno Santos incluído) que recusa qualquer mudança e que trata qualquer reforma como “neoliberalismo”, e a direita radical, que também não tem reformas para apresentar, porque se vê a si mesma como a revolução ética da pátria
No passado ainda recente, a extrema-esquerda estava sozinha na crença em relação aos efeitos mágicos das palavras. Estamos a falar das pessoas que acham que gritar “povo” ou “25 de Abril” resolve por si só os problemas. Como diz José Tavares na revista do Expresso desta semana, “são as pessoas que recorrem à palavra povo para encurtar por magia as filas do centro de saúde”. Eu acrescentaria que também são as pessoas que rotulam aqueles que tentam reformar na prática os problemas de “neoliberais” e afins; é como se um reformismo que segue práticas dos países europeus mais sensatos nas políticas públicas fossem equivalentes ao extremismo anarco-capitalista.
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