observador.ptObservador - 4 jun. 19:45

Os adolescentes e os telemóveis

Os adolescentes e os telemóveis

O consumo continuado de ecrãs e de telemóveis, em particular, torna os adolescentes menos capazes de ser atentos. Mais impacientes. Mais sensíveis ao aborrecimento. Mais irascíveis. E mais impulsivos.

Os telemóveis são, para os adolescentes, um motivo compreensível de emancipação. Sentem-se “pessoas crescidas”. Tornam-se autónomos na forma como comunicam. Têm a mais fantástica enciclopédia do mundo à distância de um clicar. Acedem a conteúdos “infindáveis”. E navegam, sem restrições, nas redes sociais.

Os telemóveis permitem-lhes ler. Ver notícias. Consumir vídeos. Aceder a videojogos. E comunicar. Preferindo o on-line às relações de face a face. E passando, nalguns casos, mais de 12 horas por dia, ligados uns com os outros.

Os telemóveis trazem-lhes o mundo. Não através de notícias com contraditório. Mas, sobretudo, de acordo com o perfil que decorre com a forma como clicam e como isso faz com que aquilo que lhes chega resulte do algoritmo para o qual eles contribuem, todos os dias.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.

NewsItem [
pubDate=2023-06-04 20:45:57.0
, url=https://observador.pt/opiniao/os-adolescentes-e-os-telemoveis/
, host=observador.pt
, wordCount=166
, contentCount=1
, socialActionCount=0
, slug=2023_06_04_954260514_os-adolescentes-e-os-telemoveis
, topics=[opinião, adolescentes]
, sections=[opiniao]
, score=0.000000]