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Authentica estreia-se em Braga como “um festival quente em pleno Inverno”

Authentica estreia-se em Braga como “um festival quente em pleno Inverno”

Réplica, em Dezembro, dos festivais de Verão, o Authentica estreia-se esta sexta-feira em Braga, ambicionando atrair cerca de 30 mil pessoas em dois dias. Com música e não só.

O projecto nasceu durante a pandemia e estreia-se esta sexta-feira em Braga, no Altice Forum, com a ambição de ser o primeiro festival de Inverno português. Chama-se Authentica, tem 30 nomes no cartaz e à música junta várias outras actividades, da gastronomia à arte urbana. Pelo palco principal (Authentica) passarão Kodaline, Luísa Sonza, Becky Hill (todos no dia 9), Rag’n’Bone Man, James Bay e Nothing But Thieves (dia 10). No segundo palco (Urban) actuarão no dia 9 Rels B, Profjam Jimmy P e Dino D’Santiago e no dia 10 De La Soul, Mundo Segundo & Sam The Kid, Mala Rodriguez e Chico da Tina. Pelo palco Auditorium passarão Ghost Hunt, Shange, Jüra e Quadra, no dia 9, e, no dia 10, NO!ON, Paraguaii, Killimanjaro e This Penguin Can Fly. Por fim, o Dance Room receberá BIIA, Rusty, Rhythm e Farofa, no dia 9, e no dia 10, a fechar, Oder, Firmeza, CelesteMariposa e Joff. A abertura de portas é às 16h30, iniciando-se os espectáculos às 18h no palco Auditorium, às 19h no palco Urban, às 19h30 no palco Dance Room e às 20h no palco Authentica. O encerramento está previsto para as 3h.

“Este festival começou a ser planeado no início da pandemia”, diz ao PÚBLICO Marco Polónio, director-geral da Malpevent, a promotora do festival. “Quando a nossa empresa, sendo da aérea da Cultura, que foi das mais afectadas nessa altura, decidiu, em vez de estarmos em casa a lamentarmo-nos pelo que estava a acontecer no mundo, desenvolver este projecto, que já era um projecto meu, de querer fazer um festival. Toda a equipa pegou nesta ideia e assim começou.”

O festival dirige-se preferencialmente aos residentes em Portugal e a maioria dos compradores nacionais de bilhetes é do Norte, embora, segundo Marco Polónio, também haja “uma boa percentagem espalhada pelo país e até pelas ilhas, pois também há bilhetes comprados nos Açores e na Madeira.” Mas fora de Portugal a empresa registou compradores de 15 outros países. “Nós temos uma capacidade de 15 mil pessoas para cada dia, podemos não chegar a esse valor por ser a primeira edição, mas estamos muito contentes quando consultamos a plataforma de venda de bilhetes e percebemos que há um vasto número de países onde foram adquiridos.”

Foto Jüra, que também já anunciou concertos em nome próprio para Abril de 2023 (21 no Hard Club e 29 no Capitólio)

No âmbito musical, diz Marco Polónio, a ideia foi diversificar. “Quisemos, dentro do mesmo espaço, oferecer desde o artista não conhecido ou menos conhecido até aos grandes nomes de cartaz, passando por vários estilos musicais.” Mas a música não foi a única aposta, esclarece: “A nossa ideia sempre passou por não oferecermos simplesmente música, e para um público muito específico. Então desenvolvemos várias áreas, desde uma zona de street food, que é montada numa tenda, onde os operadores estão abrigados, para o público também estar abrigado. Depois, temos também uma zona onde damos a oportunidade de o festivaleiro ter serviços como cabeleireiro, barbeiro, tatuagens, piercings, compra de bijuterias, roupa, etc. Haverá ainda, por todo o recinto, contratados por nós, artistas de rua que vão estar a fazer aí a sua arte que, no final, será toda leiloada, revertendo na totalidade para uma instituição de solidariedade de Braga.”

A repartição por quatro palcos foi também pensada no conjunto das actividades previstas: “O principal, o Palco Authentica, é na nave do pavilhão do Altice Forum Braga, enquanto o Palco Auditorium, onde estarão as bandas emergentes, é no auditório do Forum, com capacidade para perto de 2 mil pessoas. Depois temos o Dance Room, num local polivalente que também faz parte da estrutura do Forum, e no estacionamento do Forum montámos infraestruturas complementares: uma tenda orbital para os operadores de street food e outra onde vai ser o palco número dois, o Palco Urban. Com uma particularidade: entre a estrutura do Forum e as tendas, há túneis para que o público possa circular livremente em todo o recinto sem apanhar chuva.”

Para esta primeira edição do festival Authentica, a 9 e 10 de Dezembro, o bilhete diário é de 45 euros (ou 80, se for bilhete VIP) e o passe geral para os dois dias, a ser trocado por pulseira nos postos a isso destinados, custa 75 euros (ou 150, se for um passe VIP). “O nosso objectivo é oferecermos ao nosso público um festival quente em pleno Inverno”, diz Marco Polónio. “A época de festivais começa normalmente em Junho e acaba em Setembro e depois passamos mais meio ano sem haver festivais em Portugal. Ora pelo mundo fora já começa a haver este conceito do festival de Inverno e é também a nossa ideia: que em Dezembro possa haver um festival.”

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