www.publico.ptpublico.pt - 9 dez. 13:13

Receitas dos operadores com pacotes de serviços têm maior aumento desde 2020

Receitas dos operadores com pacotes de serviços têm maior aumento desde 2020

Os pacotes de serviços de telecomunicações já representam mais de metade das receitas retalhistas do sector e subiram 4,1% até Setembro, para 1393 milhões.

As receitas dos operadores de telecomunicações com os serviços em pacote atingiram 1393 milhões de euros entre Janeiro e Setembro, o que representa, em termos homólogos, um aumento de 4,1%, que é também, de acordo com o regulador, “o maior crescimento verificado desde o final de 2020”.

No final de Setembro existiam em Portugal 4,5 milhões de subscritores destas ofertas que juntam vários serviços de telecomunicações como Internet, telefone fixo e móvel e televisão (mais 3,6%, ou 155 mil, face ao mesmo período de 2021), calculando a Anacom que 91 em cada 100 famílias tenham este tipo de contrato.

As receitas com os pacotes de serviços de telecomunicações já representam 50,4% do total das receitas retalhistas dos operadores, sendo que as receitas das ofertas 4/5P (aquelas que juntam quatro ou cinco serviços diferentes) são “65% do total das receitas em pacote ou 32,7% do total das receitas retalhistas”, revelou a Anacom, esta sexta-feira.

De acordo com as estatísticas apresentadas pela entidade reguladora, a receita média mensal proporcionada por subscrição de um pacote de serviços foi de 34,76 euros (sem IVA), 0,6% acima do registado no trimestre homólogo.

No caso das ofertas 4/5P, a receita média mensal foi de 43,16 euros, o que representa uma ligeira subida de 0,1%. Já nas ofertas 3P, que têm vindo a perder representatividade, a receita média mensal caiu 0,6%, para 27,51 euros.

No final do terceiro trimestre, a Meo (do grupo Altice) era a empresa com “maior quota de subscritores de pacotes de serviços (41,1%), seguindo-se o Grupo Nos (35,6%), a Vodafone (20,3%) e a Nowo (3,0%)”.

A Meo tem a “maior quota de subscritores em todos os tipos de oferta: 2P (44,9%), 3P (39,1%) e 4/5P (41,8%)”. O operador da Altice teve a maior quota de receitas de ofertas 2P (43,6%) e 3P (42,5%), enquanto a empresa controlada pela Sonae (grupo proprietário do PÚBLICO) registou a maior quota nas ofertas 4/5P (46,1%).

A informação recolhida trimestralmente junto das empresas permitiu à Anacom concluir que face ao mesmo período de 2021, a Vodafone e a Meo aumentaram a sua quota de subscritores (0,5 p.p. e 0,3 p.p., respectivamente) enquanto as quotas da Nos e da Nowo (que está em processo de compra pela Vodafone) diminuíram 0,4 p.p. e 0,3 p.p., respectivamente.

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