observador.pt - 2 out. 09:37
Um 'papo' com dois dos atores da Globo mais conhecidos, um de direita e outro de esquerda. O que eles defendem para o Brasil?
Um 'papo' com dois dos atores da Globo mais conhecidos, um de direita e outro de esquerda. O que eles defendem para o Brasil?
Paulo Betti e Juliano Cazarré são dois atores bem conhecidos dos portugueses e vão estar em lados opostos nas eleições deste domingo. Em conversa com o Observador explicam porquê e que país defendem.
Carlos Diogo Santos e João Porfírio, enviados especiais do Observador ao Rio de Janeiro, Brasil
O cenário não podia ser melhor: a vista privilegiada do Clube Costa Brava para o Rio de Janeiro — para os dois Rios de Janeiro, o dos edifícios altos e o do emaranhado de casas da Rocinha. Na mesa, desafiados pelo Observador, estavam dois dos mais conhecidos atores brasileiros, de gerações diferentes e posicionamentos políticos antagónicos: Paulo Betti e Juliano Cazarré.
A poucas horas da eleição, Betti (de novelas com Vereda Tropical, Tieta, Malhação, A Indomada, entre outras) não esconde o orgulho no seu candidato, Lula da Silva. Quer daqui a cinco anos ter um país desligado da religião, “laico”, “defensor da condição racial”, com uma boa rede de creches e uma boa educação sexual nas escolas.
Na cadeira à sua frente, Cazarré (que se destacou em Amor à Vida, A Regra do Jogo e agora é a grande estrela de Pantanal) não poderia estar mais distante. O ator insiste que idealiza um país em que as pessoas têm mais liberdade para decidir sobre a sua vida, mas também um país mais próspero economicamente e com famílias mais fortes. Não revela a sua intenção de voto, mas explica o porquê de estar de acordo com o atual governo de Bolsonaro em muitas matérias.
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