observador.pt - 5 jul. 10:35
Terceiro programa de cooperação na defesa com a Guiné-Bissau é o mais ambicioso, diz diretor-geral da política de defesa nacional
Terceiro programa de cooperação na defesa com a Guiné-Bissau é o mais ambicioso, diz diretor-geral da política de defesa nacional
O Diretor-geral da defesa nacional diz que o plano de cooperação na defesa com Guiné-Bissau "é o mais estruturado e ambicioso". O objetivo é reproduzir o projeto piloto nos outros PALOP.
O diretor-geral da Política de Defesa Nacional, o embaixador Paulo Lourenço, afirmou esta terça-feira que o terceiro programa-quadro de cooperação na área da Defesa com a Guiné-Bissau é o “mais estruturado e ambicioso“.
“Este terceiro programa que temos de cooperação é sem dúvida nenhuma o mais estruturado, o mais ambicioso e por isso tem tido esta capacidade de aceleração“, disse à Lusa o embaixador Paulo Lourenço.
O diretor-geral da Política de Defesa Nacional termina esta terça-feira uma visita de quatro dias a Bissau para assinalar os 30 anos de cooperação técnico-militar com a Guiné-Bissau, o mais antigo projeto de cooperação com Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
No âmbito do novo programa-quadro de cooperação no domínio da Defesa, assinado em dezembro de 2021, Portugal iniciou também com a Guiné-Bissau a “nova missão de treino“.
Cooperação na defesa entre Portugal e Guiné-Bissau com nova visão e marcada por “ações concretas”
“Funciona como um caso estudo, piloto, e que é intenção do Ministério da Defesa Nacional em conjunto com o Estado-Maior reproduzir em outros países africanos de língua portuguesa“, disse.
A missão de treino tem vários objetivos, nomeadamente a capacitação rápida das Forças Armadas guineenses em determinadas áreas, incluindo saúde, e recuperação de infraestruturas, que permitam a aquisição de competências pelos militares guineenses para que possa integrar outro conjunto de atividades, incluindo a participação em operações e missões de paz na região.
“Há aqui uma dimensão de um certo ineditismo que nós queremos. Olhamos para estes 30 anos, houve momento de avanços e recuos, são conhecidos, mas é muito gratificante para nós verificar que estamos de facto a viver um momento inteiramente novo no relacionamento bilateral na área da defesa”, salientou Paulo Lourenço.
“A vontade e a determinação que as autoridades militares e o Ministério da Defesa da Guiné-Bissau quiserem prestar a esta cooperação vai ser correspondida com a mesma determinação e com a mesma vontade por parte do Ministério da Defesa Nacional de Portugal e das Forças Armadas portuguesas”, afirmou o diretor-geral da Política de Defesa Nacional.