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Moedas com Montenegro ″para o que der e vier″

Moedas com Montenegro ″para o que der e vier″

O autarca lisboeta Carlos Moedas garantiu, este sábado, que está com Luís Montenegro "para o que der e vier" e traçou quatro desafios para o partido.

Foi um dos discursos mais aplaudidos do 40º congresso do PSD, que decorre no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, aquele em que o autarca lisboeta Carlos Moedas revelou que está com Luís Montenegro "para o que der e vier".

"Luís, o País está à tua espera. O País está à espera do PSD! E eu estou contigo para o que der e vier, Luís, e vou-te dizer porque estou contigo, porque tu tens a fibra de um líder, a tua calma, a tua capacidade de criar pontes e de ouvir são únicas e tenho prova disso e por isso estarei aqui contigo", enfatizou Carlos Moedas, manifestando "orgulho" no passado do partido.

Mas Carlos Moedas queria falar sobretudo sobre os "quatro grandes desafios" para os sociais-democratas voltarem ao Governo. O primeiro desafio é a construção de "um plano social que proteja as famílias e as empresas do aumento dos preços".

"O Governo tem que explicar as famílias que a inflação é destrutiva para a vida das pessoas. Com uma inflação entre 6 e 8%: Se os salários não aumentarem um cidadão perde 30% do seu salário em cinco anos", assinalou o ex-comissário europeu.

Em segundo lugar, o autarca de Lisboa considerou necessário "baixar os impostos e melhorar os serviços públicos".

"Com a inflação vamos aumentar automaticamente a receita fiscal. O estado tem que devolver rendimento aos portugueses. Em Lisboa já aumentámos a devolução do IRS para 3% e vamos continuar a fazê-lo até aos 5%", frisou.

Moedas defendeu, em terceiro lugar, a necessidade de o país "liderar a nível europeu a transformação digital e climática amiga das pessoas e do crescimento", para se "criar os empregos do futuro sem matar as empresas com burocracias e excesso de regulamentação", mas também "defender a transição climática co-construída com as pessoas e não imposta às pessoas como o PS quer fazer".

Por último, o presidente do município de Lisboa considerou necessário "trazer gente nova para a política, atrair talento".

"Esse é o maior desafio que temos pela frente. A sociedade civil tem que voltar ao PSD. Tem que sentir que o PSD é aberto e não os limita. Envolver as pessoas num propósito comum. Mais do que dizer as pessoas para onde devem ir. Acreditar que juntos saberemos melhor escolher o caminho", explicou Carlos Moedas, concluindo: "Se tivermos essa força ganharemos o País".

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