pplware.sapo.ptpplware.sapo.pt - 25 jan. 22:00

Recomposição: Um processo que transforma os cadáveres em composto orgânico

Recomposição: Um processo que transforma os cadáveres em composto orgânico

Depois de conhecermos a aquamação, agora, mostramos-lhe outra alternativa, a recomposição, que transforma o cadáver em composto orgânico.

Além dos métodos tradicionais aos quais se recorrer para tratar os restos mortais das pessoas, recentemente, mostramos-lhe um outro, a aquamação. Agora, mostramos-lhe outra alternativa, a recomposição, que transforma o cadáver em composto orgânico.

O processo demora apenas 30 dias e custa cerca de 5.500 dólares.

A Recompose, instalada em Seatle, nos Estados Unidos da América, é a primeira funerária a transformar os cadáveres em composto. Depois de conhecermos a aquamação, que ganhou força com a morte do líder anti-apartheid Desmond Tutu, damos-lhe a conhecer a recomposição.

A fundadora da Recompose Katrina Spade passou vários anos a tentar encontrar uma solução eficaz para o tratamento de cadáveres, que fosse além dos métodos tradicionais. Então, a técnica desenvolvida pela própria tem vindo a ser aperfeiçoada desde 2011.

Conforme descrito no site da Recompose:

Após a sua morte, o seu corpo será colocado no recipiente sobre uma cama de pedaços de madeira, alfafa e palha. Durante os 30 dias seguintes, tudo no interior do recipiente decompõe-se graças à decomposição natural. O composto é removido e colocado num recipiente de cura durante mais algumas semanas. Depois, pode ser doado para projetos de conservação do ambiente ou devolvido a uma pessoa à sua escolha.

Resumidamente, o cadáver é colocado num recipiente que, em conjunto com outros elementos orgânicos, fornece a quantidade ideal de calor, água, carbono, azoto e oxigénio, por forma a promover a decomposição.

De acordo com a responsável pela comunicação da Recompose, o valor do processo é de 5.500 dólares e inclui a transformação em composto, a oportunidade de o manter ou doar, uma cerimónia virtual, a certidão de óbito, bem como tudo aquilo que uma funerária tradicional garante.

Conforme explicado pela empresa, por cada corpo que seja transformado em composto, ao invés de enterrado ou cremado, é poupada uma tonelada métrica de emissões de dióxido de carbono. Portanto, para a empresa, a sua solução é mais ambientalmente sustentável do que as tradicionais.

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